FILHO QUE DESPRESA O PAI
E DELE FICA INIMIGO
É UM PECADOR QUE CAI
NA DESGRAÇA DO CASTIGO.
Todo pai é paciente
Quer ver seu filho feliz
Mas às vezes o filho diz
Que o coroa é exigente.
Que é um velho impertinente
Que nem empurrando vai,
Ao invés de entrar ele sai
E assim nasce a divergência
Acho uma grande imprudência
FILHO QUE DESPRESA O PAI.
O pobre pai já corcundo
Sem ter mais disposição
Esconde o rosto com a mão
Num sofrimento profundo.
Vendo a mudança do mundo
E a família em perigo
Pensa em morar num abrigo
E fala com o filho, aflito,
Que lhe responde com grito
E DELE FICA INIMIGO.
Não sabe esse filho mal
Que pode ser pai também
Ter um filho e querer bem
Numa criação normal,
De vivência natural,
Que a todo cristão atrai
Herança que vem do pai
Para o filho evoluir.
E o filho que não cumprir
É UM PECADOR QUE CAI.
O filho deve lembrar
Que seu pai lhe fez viver
Ele não pode esquecer
Quem lhe ensinou a falar.
Não pode hoje negar
Um conceito tão antigo,
Por isso no verso eu digo.
Quem com o pai for grosseiro
É quem vai chegar primeiro
NA DESGRAÇA DO CASTIGO.
Mundim do Vale.
Grande Mundim. Mais uma obra prima. Parabens poeta.
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