Eu esta noite sonhei
Que por me faltar conforto
Tinha me encontrado morto
No cemiterio cheguei
Logo me desencarnei
E vi surgir da poeira
Uma ossada extranoeira
Me apresentando uma peça
Assim travou-se a conversa
De caveira pra caveira.
Acordei contrariado
Julgando o sonho nocivo
Me rescostei pensativo
Sobre o portão do mercado
Nisso um mendigo coitado!
Passou com a companheira
Magros assombrando a feira
Por seus aspectos medonhos
Reproduziu o meu sonho
De caveira pra caveira.
"A poesia do Bidim tem o cheiro de uma moqueca de arroz prata colhida na planicie verdejante do Riacho do Machado".
ResponderExcluirTiburcio Bezerra de Morais.