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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

KAUS KU DÔ - Por A.Morais

Dedicado ao Mundim do Vale.

Depois da passagem do “Gran Circo” pela Vazante, proeza narrada por Mundim do Vale há poucos dias, Kaus Ku Dô mudou de nome e de profissão. Passou a se chamar Cascudo e deixou o picadeiro para ser servente de pedreiro.

João Piau estava construindo uma casa no Pecém, região metropolitana de Fortaleza, e, levou Cascudo e Batista para fazer os acabamentos. A obra durou quase um ano. Quando se aproximou a festa de São Raimundo, João Piau chamou os dois e disse: Vocês estão liberados, vamos prestar contas em tempo de chegarem em Várzea-Alegre no período na festa, das novenas de São Raimundo. Com os bolsos receados de dinheiro, Cascudo nunca vira tanta bufufa de uma só vez, tomaram o ônibus para Fortaleza. O ônibus cheio, o Batista colocou as mãos nos bolsos e protegeu o dinheiro, enquanto Cascudo segurava-se com as mãos levantadas e os bolsos livres. Cascudo dizia sempre: Batista cuidado pra não ser roubado. Depois de vários avisos o grito foi retumbante: Batista eu fui roubado. O Tempo fechou, o ônibus foi levado para delegacia. Cascudo ficou na porta com o delegado que revistava as bolsas e bolsos dos passageiros. Dado momento chegou um sujeito mal encarado, Cascudo deu uma cubada e disse: Foi você, se abofelou com o cabra e saíram bolando pelo chão. O Delegado prendeu os dois. O cabra porque estava com o dinheiro roubado e Cascudo por desacato a autoridade.
Depois de algumas horas Batista disse ao delegado: Deixe agente ir embora, faz um ano que nós estamos fazendo uma construção de João Piau e fomos liberados para visitar a família. Ah! Vocês conhecem João Piau, ele é meu amigo, disse o delegado, liguem pra ele que eu solto. Cascudo mais afobado do que Mundim da Varjota disse: Ligo não, quando você prendeu não foi preciso ligar. O delegado se compadeceu e soltou Cascudo e Batista.

3 comentários:

  1. Cascudo tinha razão. Se para prender não precisou ligar, pra soltar tambem não seria necessario. Ainda bem que o delegado foi compreensivo e Cascudo recuperou o dinheiro.

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  2. É. CASCUDO ou KAS KU DÔ, levou a pior nos dois causos.

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  3. kkkkkkkkkkkkk essa foi boa hj em dia ele é conhecido como senhor joaquim,casca ou casquinha ...o apelido cascudo dificilmente é usado ..só pelo mais antigos ...bem parabens pelo blog nota 10 ..sempre to lendo todas as postagens e compartilhando . irei tentar contar uma historia que ocorreu na varzante entre 1993 a 1995 nas ferias de julho os protagonista dessa historia foram ednaldo morais(DJNALDO) e marcus algustus fiuza(marquim)atualmente formado em direito trabalhnado na cidade de paramoti..a historia é o CHUPA CABRA DA VARZANTE !!!AGUARDE irei mandar para meu primo antonio morais para ver se ele aprova kkkkkkkkkkkkkk só sei que era feliz nessa epoca e nao sabia!!!abraço

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