Poucos conhecem a historia de Izidora. Embora ela tenha sido testemunha do nascimento de diversas gerações dos do Sanharol e circunvizinhanças. Vivia de casa em casa e muitas vezes era chamada em cima da hora. Recebeu esse nome de batismo de Antonio Alves de Morais, o conhecido Antonio Alves do Sanharol que pelo menos 12 vezes recebeu os seus prestimosos serviços. Quando a gestante dava sinal do parto corriam a casa do seu dono Pedro Alves de Morais, Pedrinho do Sanharol para buscá-la.
Izidora era feita de tabuas de pau darco e um couro curtido de boi, uma jerigonça cuja atribuição era desempenhar o papel de uma cama. Era a única daqueles tempos e o seu dono, sempre muito solicito, a emprestava a quem procurasse. Izidora era abençoada por São Raimundo Nonato, numa época em que não existiam pré-natal, cesariana, nem medicos, não houve noticia de óbitos por parto testemunhado por ela. Izidora, poucos conhecem sua historia para agradecer e ser grato por sua solidariedade e companhia.
Izidora! Izidora!
ResponderExcluirDe pernas bem torneadas
Abrigaste em belo corpo
Distintas esperneadas
Dando ao ser o seu valor
Com carinho e muito amor
Nas horas desnorteadas.
Pois é meus amigos.
ResponderExcluirIzidora, a cama de Pedrinho do Sanharol, o meu besavô. Percorreu o Sanharol, de casa em casa, testemunhando os nascimentos dos nossos ilustres conterrâneos.