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Dizia o contador que o Sr. Alcides Peixoto era conhecido no Crato, como uma pessoa que gostava muito de briga de galos e também de apostas. Apostava em briga de touros, galos, canários e até de meninos sem pais.
Disse que uma vez Alcides viajou para a cidade de Araripinas e chegou já de noite. Hospedou-se numa pensão para dormir e na manhã seguinte quando acordou foi até uma janela para contemplar a cidade. Da janela ele avistou alguma pessoas arrumando uma rinha para briga de galos. O visitante vestiu-se muito rápido e desceu para praça, lá chegando já avistou um sujeito com um galo branco e outro com um galo vermelho. Os galos só faltavam pular para a briga antes da hora.
Alcides abordou um matuto perguntando:
- Me diga uma coisa parente! Qual é o miozinho dos dois?
- O miozim é o branquim.
Alcides apostou uma boa quantia no galo branco, sem perceber que todos apostavam no vermelho.
Quando deram a ordem para soltar os galos, o vermelho pulou de bico e esporão sobre o branco, que não agüentou nem dois minutos. Morreu sem nem uma pena.
Alcides aborrecido com o prejuízo abordou novamente o pernambucano:
- Você é muito bom de peia viu? Me disse que o miozinho era o branco e fez eu perder meu dinheiro.
- Mais é divera. O miozim era o finado branquim. Agora esse vermeim aí é prevesso, feito o cão do inferno.
Eu não posso confirmar a veracidade do causo porque não foi em Várzea Alegre. Talvez algum colaborador do Crato possa fazer.
Dizia o contador que o Sr. Alcides Peixoto era conhecido no Crato, como uma pessoa que gostava muito de briga de galos e também de apostas. Apostava em briga de touros, galos, canários e até de meninos sem pais.
Disse que uma vez Alcides viajou para a cidade de Araripinas e chegou já de noite. Hospedou-se numa pensão para dormir e na manhã seguinte quando acordou foi até uma janela para contemplar a cidade. Da janela ele avistou alguma pessoas arrumando uma rinha para briga de galos. O visitante vestiu-se muito rápido e desceu para praça, lá chegando já avistou um sujeito com um galo branco e outro com um galo vermelho. Os galos só faltavam pular para a briga antes da hora.
Alcides abordou um matuto perguntando:
- Me diga uma coisa parente! Qual é o miozinho dos dois?
- O miozim é o branquim.
Alcides apostou uma boa quantia no galo branco, sem perceber que todos apostavam no vermelho.
Quando deram a ordem para soltar os galos, o vermelho pulou de bico e esporão sobre o branco, que não agüentou nem dois minutos. Morreu sem nem uma pena.
Alcides aborrecido com o prejuízo abordou novamente o pernambucano:
- Você é muito bom de peia viu? Me disse que o miozinho era o branco e fez eu perder meu dinheiro.
- Mais é divera. O miozim era o finado branquim. Agora esse vermeim aí é prevesso, feito o cão do inferno.
Eu não posso confirmar a veracidade do causo porque não foi em Várzea Alegre. Talvez algum colaborador do Crato possa fazer.
Mundim,
ResponderExcluirDi vera, di vera num sei, mas que podi ser, podi ser, né? ...
Abraço,
Claude
Mundim.
ResponderExcluirNa verdade o saudoso Alcides Peixoto era apaixonado pelo esporte da briga de galos, canarios e assemelhados. Já ouvir contar esta historia, mas não sei afirmar se tem fundamentos. O Alcides viajou de Crato para cidade pernambucana de Belo Jardim para assistir uma briga de galos. Teve uma discursão com um apostador e terminou sendo assassinado. Uma triste passagem da historia do Crato> O Alcides era benquisto e tinha um vasto numero de amigos.
Mundim,
ResponderExcluirA informação necessita ser sempre testada. O bom, muitas vezes, pode não ser o melhor para você.
Um Abraço.
Morais
ResponderExcluirAlcides era amigo lá de casa. Era impetuoso, mas boa gente. Me lembro dele.
Que Deus o tenha...