Ei moço, você mesmo! Você é do Blog do Antônio Morais? Perguntou-me uma senhora de certa idade na rua do Crato. Sou sim senhora. Olhe eu gosto muito do Blog, acesso diariamente, leio tudo. “Você e o Mundim do vale escrevem o "eito", parece que estamos frente a frente com a boa gente sertaneja levando uma conversa gostosa. Falou-me carinhosamente.
Muito obrigado minha senhora, agradeço sua valiosa opinião, e, duvido que possamos modificar o estilo porque não sabemos fazê-lo diferente. Poucos são os que sabem claramente as mil e uma maneiras de se usar nossa língua para a comunicação no mundo de hoje. De modo geral, pensamos que só existe o português certo ensinado na escola e o português errado aquele que a maioria usa.
Esta classificação é por demais simplificada e, ademais inútil.
É melhor pensar que cada situação exige um uso especial da língua. Assim como existem muitas situações especiais, geográficas e históricas diferentes, certamente devem existir muitos usos diferentes da língua.
Desta forma, acontece que o que é correto num uso pode não sê-lo noutro uso.
Na comunicação escrita existem dois elementos: o emissor e o receptor. O texto é o objeto com o qual os dois se comunicam. O emissor cria e o receptor entende. Sem esse mecanismo não há comunicação.
Minha Senhora, o que nós, eu e Mundim Vale aprendemos e fazemos bem é plantar, limpar e colher arroz na planície verdejante do Riacho do Machado.
Morais,
ResponderExcluirVocês plantam e colhem muito bem, porém não se esquecem de alimentar as nossas mentes e os nossos corações tão ávidos de saber e de entretenimento.
Este espaço é, portanto, além de uma importante seção de psicoterapia um importante portal informativo e cultural, que nem Freud explica.
Parabéns aos três: você, Mundim e o povo.
Flávio,Morais e aquela simpática
ResponderExcluirSenhora do Crato.
É verdade o que vocês disseram.
Eu escrevo meus causos, como se estivesse contando sentado num banco de aroeira, na calçada alta de João do Sapo.
Obrigado aos três pela tolerãncia.
Morais:
ResponderExcluirUm dia o Flavim escreveu na pedra de
clarianã,o cabuçu de pé rachado e mim identifiquei com a história,entãola pela pedra dediquei para vc este soneto.
O cabuçu do machado.
Essa terra equidistante.
Onde fui riziscultor.
verde vale do machado.
lá eu era agricultor.
carrego triste semblante.
expressão de sofredor.
um cabuçu de pé rachado.
como o flavim explicou.
que hoje em terra estranha.
tenho adquerido manha.
sem um título de doutor.
sei que foi difícil a lida.
creio que venci na vida.
seguindo tradições do meu avó.syclors
Obrigado Savio por sua generosidade, não somos esses balaios todo.
ResponderExcluirPrezado Amigo.
O que voce acha de um paraquedista estrangeiro perdido no espaço, fazendo um pouso forçado num sitio de nosso terra arrumando os panos do paraqueda e o dono da fazenda, nosso parente, recepcionando-o de foice na mão, sem que nem um nem o outro entenda a lingua do outro. Emissor e receptor sem se entenderem, que perigo? Essa historia aconteceu por aí e em breve vai estourar a versão oficial no Blog. Por isso devemos escrever de modo que as palavras facilitem o entendimento entre as pessoas.
Um forte abraço.
Mundim.
ResponderExcluirVoce sentado no tronco de aroeira da casa do seu tio Ze de Ana do Sanharol, olhando para a Lagoa do Arroz, ouvindo o canto do xexeu, voce deixava pra traz os Gonçalves Dias, Castro Alves, Cruz e Souza, e até o Camões. Parabens pelos elogios da professora cratense que preferiu não ser identificada.
Um grande abraço.
Luiz Lisboa.
ResponderExcluirMeu caro Primmo.
O que me orgulha e alegre em tudo isso é a sinplicidade, a singeleza de nossas origens e ao mesmo tempo a braveza de partirmos desta terra para outras distantes e lá se tornar um grande vencedor. Parabens e prestigie o encontro dos varzealegrenses no dia 05.12.2010 em São Bernardo.
Abraços.
Morais e Mundim,
ResponderExcluirSe não fosse a simplicidade de vocês e a certeza de que estou praticamente em casa, eu não estaria no blog. Já recebi outros convites mas declinei. Acho que fui bem objetiva. Parabéns aos dois que quero muito bem. Abraço Fafá
Sávio, é verdade,nem Freud explica o nosso apego ao blog.Eu diria que somos uma família unida que não mora mais na mesma casa. Aqui é nosso ponto de encontro, nosso café da manhã, tem coisa melhor que isso? Só se for tapioca, rs Abraço
ResponderExcluirMe peroem o engano. Me dirigí ao
ResponderExcluirpoeta Sávio lhe tratando por
Flávio, que também é uma peça
importante da nossa cultura.
O meu engano serviu para que eu
reconhecesse duas pessoas que
são reconhecidamente importantes
na nossa cidade.
Abraços aos dois,
Mundim do Vale
Me perdoem novamente, quando eu digitei no lugar de perdoem, peroem, isso é coisa de bebida ou de analfabeto.
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