Com pouco tempo de carreira, Xico Bizerra é figura central na produção de pé-de-serra de Pernambuco. Destacamos no presente espaço, artigo de Bruno Nogueira, inserido na revista continente, da companhia editora de Pernambuco – Recife. Não precisa de muito esforço, numa manhã de pouca chuva no mercado da Madalena, ponto de encontro dos forrozeiros de Pernambuco, para perceber o quanto a figura de Xico Bizerra, Francisco Bizerra de Carvalho é central. Ele ao contrario da maioria, não está tocando nenhum instrumento ou mesmo cantando. Mas, quem se arrisca num acorde, sempre olha em volta, buscando uma aprovação.
Quem chega, faz questão de cumprimentar aquele que hoje é o compositor mais gravado do forró do Estado. São cerca de 160 interpretes. Apenas “Se tu quiser” sua musica mais emblemática teve mais de 65 regravações. Seus cabelos brancos comprovam a sua longa trajetória no forró de Pernambuco. Mas, na verdade, de carreira efetiva são curtos oito anos no currículo.
“Eu comecei a compor aos 15 anos, mas achava que não teria uma atividade profissional com isso. Preferi ganhar a feira, porque com musica não conseguiria, recorda. Quando eu me aposentei, no ano de 2000, comecei a pensar no que fazer para ocupar o tempo e lembrei-me das musicas. Xico Bizerra nasceu no Crato, interior do Ceara, mas veio para o Recife ainda jovem, no começo da década de 70”.
“Tenho mais tempo de vida aqui, por isso, sempre digo que sou cearense de paridez, mas, pernambucano de coração”. A primeira lembrança musical vem de lá. “ A poesia vem do meu avô, com quem me correspondia por carta, sempre em forma de sonetos, enquanto minha mãe Myrtes tocava bandolim. Eu compunha, mas não dava vazão. Guardava para mostrar a alguém, no momento correto”. Com o sucesso do primeiro trabalho, Xico Bizerra passou a lançar um disco por ano, sempre com uma temática central. A versão masculina veio no CD Forroboxe 4, chamado cantadores da nação do seu Luiz, com participação de Dominguinhos, Flávio José e Quinteto Violado.
Em 2008, ele consegue implementar o forró pé-de-serra como instrumento didático nas escolas publicas de Pernambuco, um disco com temática infantil, valorizando ritimos como xote, xaxado, baião, com temática mais lúdica, falando de céu, terra, sol e de outras coisas que não “chupa que de uva”, para tentar combater esse crime, que é essa musica que faz estimulo a drogas, bebidas, e a raparigagem.
“Eu, pessoalmente, recrimino e contesto a estética de forró que eles usam”, diz o compositor, acha que o Ministério Publico é omisso em algumas circunstancias, porque uma musica que fala dinheiro na mão, calcinha no chão, incita a prostituição, “ um orgão publico deveria impedir isso”.
Xico Bizerra é cratense, aposentado ( Banco Central do Brasil }, filho de Afranio Carvalho e, sobrinho do colunista.
Fonte –Jornal do Cariri.
Quem chega, faz questão de cumprimentar aquele que hoje é o compositor mais gravado do forró do Estado. São cerca de 160 interpretes. Apenas “Se tu quiser” sua musica mais emblemática teve mais de 65 regravações. Seus cabelos brancos comprovam a sua longa trajetória no forró de Pernambuco. Mas, na verdade, de carreira efetiva são curtos oito anos no currículo.
“Eu comecei a compor aos 15 anos, mas achava que não teria uma atividade profissional com isso. Preferi ganhar a feira, porque com musica não conseguiria, recorda. Quando eu me aposentei, no ano de 2000, comecei a pensar no que fazer para ocupar o tempo e lembrei-me das musicas. Xico Bizerra nasceu no Crato, interior do Ceara, mas veio para o Recife ainda jovem, no começo da década de 70”.
“Tenho mais tempo de vida aqui, por isso, sempre digo que sou cearense de paridez, mas, pernambucano de coração”. A primeira lembrança musical vem de lá. “ A poesia vem do meu avô, com quem me correspondia por carta, sempre em forma de sonetos, enquanto minha mãe Myrtes tocava bandolim. Eu compunha, mas não dava vazão. Guardava para mostrar a alguém, no momento correto”. Com o sucesso do primeiro trabalho, Xico Bizerra passou a lançar um disco por ano, sempre com uma temática central. A versão masculina veio no CD Forroboxe 4, chamado cantadores da nação do seu Luiz, com participação de Dominguinhos, Flávio José e Quinteto Violado.
Em 2008, ele consegue implementar o forró pé-de-serra como instrumento didático nas escolas publicas de Pernambuco, um disco com temática infantil, valorizando ritimos como xote, xaxado, baião, com temática mais lúdica, falando de céu, terra, sol e de outras coisas que não “chupa que de uva”, para tentar combater esse crime, que é essa musica que faz estimulo a drogas, bebidas, e a raparigagem.
“Eu, pessoalmente, recrimino e contesto a estética de forró que eles usam”, diz o compositor, acha que o Ministério Publico é omisso em algumas circunstancias, porque uma musica que fala dinheiro na mão, calcinha no chão, incita a prostituição, “ um orgão publico deveria impedir isso”.
Xico Bizerra é cratense, aposentado ( Banco Central do Brasil }, filho de Afranio Carvalho e, sobrinho do colunista.
Fonte –Jornal do Cariri.
Parabens Almerio, o Xico é tudo isto e muito mais.
ResponderExcluirPELO POUCO POUCO QUE CONHEÇO DELE UM GRANDE POETA, JÁ ME TORNEI FÃ; SE TÚ QUISER...
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