Antônio de Romão, Edilmo Correia e Ferrim, estavam de madrugada na calçada da capela de Santo Antônio preparando uma serenata. Do lado dos três um violão, um litro de cachaça Cariri e uma tigela de tripa de porco assada para tira-gosto.
Zé Vitorino ia passando para tirar o leite, viu os três deu bom dia e perguntou:
Vão fazer uma serenata?
Antônio de Romão respondeu:
Vamos seu Zé. O Senhor quer tomar uma bicada para despertar?
Não Senhor obrigado.
Quando Zé Vitorino afastou-se um pouco, começou uma arenga de Edilmo e Ferrim, na confusão Edilmo bateu com o violão na cabeça de Ferrim que desceu até o pescoço.
Com o barulho Zé Vitorino voltou para ver o que estava acontecendo. Quando subiu a calçada viu Edilmo com o braço do violão na mão e o bojo feito um colarinho no pescoço de Ferrim.
As cordas chegavam a confundir-se com os cabelos pichaim.
Vendo aquela arrumação perguntou:
Desistiram da serenata?
Antônio de Romão disse:
Não Senhor. É só Edilmo terminar de afinar o violão na cabeça de Ferrim, que nós vamos começar. Quer tomar uma para passar o susto?
Mundim,
ResponderExcluirEstava sentindo falta de sua presença aqui. Adonde anda o amigo?
Mais uma vez uma ótima postagem, uma ótima história, um ótimo causo.
Abraço de flor
Claude - Flor da Serra Verde
Obrigado Mundim pela atenção.
ResponderExcluirAbraços.
Mundim
ResponderExcluirUm caso corriqueiro, mas que com o seu talento de bom narrador, adquire um valor literário incomparável.
Parabéns!
Minha querida Flor da Serra Verde.
ResponderExcluirEstou ainda aquí bem pertinho de você, mas longe da comunicação.
saudade
Mundim.
Morais.
Disponha.
Francisco.
Obrigado pelo comentário. Para falar dos causos lá de nós não existe nenhuma dificuldade, um puxa o outro.
Abraço conterrâneo.
Mundim.