O meu parente e nobre amigo Pedro Sousa, certa feita, tocava uma festa no Riacho Verde, simpático distrito de Várzea-Alegre. Muita gente, muita animação e lá pras tantas chegou o Mundoca Jucá acompanhado por meia dúzia de cabras.
Desapeou do carro e se abancou numa mesa próximo. Pedro me contava que a partir de então começou a sentir uma "fruvião" vindo de baixo "prarriba". Mundoca não alisava, com ele os cabras comiam tampado, bastava se arripunar pra caquear o revolver. Não tinha quiri quiqui nem munganga.
Desapeou do carro e se abancou numa mesa próximo. Pedro me contava que a partir de então começou a sentir uma "fruvião" vindo de baixo "prarriba". Mundoca não alisava, com ele os cabras comiam tampado, bastava se arripunar pra caquear o revolver. Não tinha quiri quiqui nem munganga.
Demorou pouco e um dos cabras se aproximou do Pedro e disse: Seu Mundoca mandou dizer que o Senhor tocasse "O Veio". Pedro procurou na memoria e nada de lembrar musica com esse título. Em pouco tempo o cabra voltou e repetiu: Seu Mundoca mandou perguntar se você não vai tocar "O Véio"?
O medo de Pedro duplicou nessa hora. Pela terceira vez o cabra se aproximou e disse: Seu Mundoca mandou saber se vai ser preciso ele vi lhe pedir para você tocar "O Veio".
Pedro foi no pé da orelha do caboclo e disse: meu amigo, pelo o amor de Deus me diga que musica é essa que eu só não toquei ainda por que não sei. O cabra encheu o pulmão e cantou: Quando eu queria correr, o "Veio" já tinha chegado.
O nome da musica "Jardim do amor" não tinha nada a ver com "veio". Pedro passou o maior susto, tocou o Veio sem sentir os dedos triscando nos teclados de tanto medo de levar um currulepe do mandão da Serra Verde.
O medo de Pedro duplicou nessa hora. Pela terceira vez o cabra se aproximou e disse: Seu Mundoca mandou saber se vai ser preciso ele vi lhe pedir para você tocar "O Veio".
Pedro foi no pé da orelha do caboclo e disse: meu amigo, pelo o amor de Deus me diga que musica é essa que eu só não toquei ainda por que não sei. O cabra encheu o pulmão e cantou: Quando eu queria correr, o "Veio" já tinha chegado.
O nome da musica "Jardim do amor" não tinha nada a ver com "veio". Pedro passou o maior susto, tocou o Veio sem sentir os dedos triscando nos teclados de tanto medo de levar um currulepe do mandão da Serra Verde.
Pedro contava essa historia entre risos - Saudades do Pedro Sousa. No vídeo você pode ver o nosso querido Pedro Sousa ao lado do saudoso José André do Sanharol tocando "É madrugada" para Joaquim André dançar com as meninas.
Quanta saudade minha gente. Tio Joaquim não dançou com a Klebia Fiuza, e, derna esse dia ela ficou enraivada. Esperou a vez de devolver a mala. Quem pagou foi o Blog do Sanharol. kkkkkkkkkk
ResponderExcluirMorais,lembrei de uma frase. "Melhor do que acrescentar anos à vida é dar vida a eles."
ResponderExcluirJoaquim e Tio Jodé com todas as dificuldades, faziam da vida uma festa.
IImorais.
ResponderExcluirEste encontro foi realizado em Fortaleza 15 dias antes da morte de Jose André.
Toda esta graça do tio Joaquim era para descontrair o ambiente de tristeza que nos cercava, pois tinhamos conhecimento da grave enfermidade que acometia Ze André.
Primo Morais, não poderia haver melhor remédio para afastar tristezas:
ResponderExcluir- Pedro Souza, com diz Pirocha, prantando os dedo no aparei.
- Joaquim André pulando feito pipoca.
- Zé André rindo de orelha a orelha.
Primo Morais se fosse eu com certeza tinha saído pelo teto da casa. Pedro de Sousa cidadão que deixou saudade a todos os Varzealegreses. Ele sempre foi aquele cidadão simples, amável, bom companheiro, bom pai e acima de tudo um grande sanfoneiro que ficou na história de todo nosso Ceará. Amigo vê Joaquim André, Pedro de Sousa e José André nesse vídeo é motivo de muita recordação, precisa de muito controle para resistir tanta emoção.
ResponderExcluircouHouve uma festa no Roçado de Dentro, um São João da ESURD, Seu Pedro foi quem animou,Cinco horas da manhã, a festa mesmo tinha acabado, mas ainda tinha uns 100 bêbados na mangueira de João Catirina e vez em quabdo chegava um e pedia; Pedro toque essa. Outro dizia: não toque essa. Boa é essa.Pedro Sousa, espiou prá mim e disse:/giovani, uma vez eu toquei uma festa mais Luiz /gonzaga em Araripee ele me disse que quando uma festa fica assim, o melhor que a genyte faz é isto ó; botou a sanfon a no ombro e foi embora. Saudades!
ResponderExcluirveio saudades de muita gente,nesta festa estava presente muitos que ja se foram,como Pai,tio Jaoquim,Pedro,Xandoca ,Cotinha e o Inesquecivel Pedro de Souza essa foi pra matar.
ResponderExcluirLembro que o Tio JOaquim nao largava o Pai pra onde ele fosse estava junto com suas brincadeira para tentar anima-lo.
ResponderExcluirPor falar em safoneiro medroso, numa festa no Grupo Escolar do Sanharol, João de Olavo e uns amigos, também afamados pela valentia, chegaram no forró como não queriam nada.
ResponderExcluirQuando a notícia de que os forasteiros de Jucás estavam no salão chegou no ouvido dos tocadores, os três componentes pularam de uma vez pela janela e foram embora. Não teve quem fizesse mais "Os Neguinhos de Ciço Luiz" voltar ao palco do samba.
Ante tanta futilidade nas redes sociais, só nos resta agradecer a você Morais por nos oferecer causos e imagens de momentos tão agradáveis, tal como esse, ver Zé e Joaquim André acompanhados de Pedro Sousa com seu fole de oito baixos é sem dúvida um momento que nos enche de saudades pois trata-se de três homens da maior estirpe! Muito obrigado Morais por sua contribuição para com a nossa cultura e nossa memória!
ResponderExcluirPrezado Antônio - Eu tenho conhecimento desta festa. O sururú foi grande e a correria. Mas, o maior prejuízo foi para Francisca de João Gomes que estava com um caldeirão com 60 litros de canja de galinha para vender aos frequentantes e não vendeu. Derramou numa grota e a porca de Giovane de Antônio Leandro passou 10 dias para terminar de comer.
ResponderExcluirJoaquim Frutuoso - Você tem razão, mas, é estranho que nem os filhos de José e Joaquim André ou Pedro Sousa façam qualquer comentário. O destino de tudo por aí é a vala profunda do esquecimento.