Na despedida, me deixastes fora,
Do barco incerto, em que tu partias,
Em busca de certas alegrias,
Nas águas bravas que singras agora.
Os meus minutos se fizeram horas
E minhas horas se fizeram dias,
E os dias meus são semanas vazias
Bem diferentes daquelas de outrora.
Dizem que teu barco, no convés,
Tens outro comandante aos teus pés,
E já nem sabes se estou vivo ou morto
Mas, se teu barco entrar em avaria
Atormentando a tua travessia;
Olha que estou ainda aqui no porto.
Sei não.
ResponderExcluirHoje em dia, parece que a capacidade de esperar não é tamanha!