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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 5 de junho de 2011

472 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Joaquim Batista de Freitas Quinco Batista.

Em 1960, um coletor de rendas da Fazenda Estadual, procurou o prefeito municipal de Várzea-Alegre Dr. Dario Batista Moreno para avisar que tinha conhecimento que toda produção de rapadura do Mocotó estava sendo escoada para o vizinho estado da Paraíba sem pagar impostos.

Como os proprietários do engenho eram tios do prefeito solicitava que o mesmo intermediasse uma conversa no sentido de resolver o impasse de modo que satisfizesse os dois lados.

Dr. Dario chamou o irmão Edvard, que tinha excelente entendimento com os tios e solicitou do mesmo que fizesse o intercambio entre os tios e o coletor.

Tudo combinado o coletor foi até a casa de Quinco Batista e tratou o assunto. Começou arrodeando, por longe, como quem não quer, para depois chegar ao assunto principal.

Lá pras tantas seu Quinco Batista se antecipou e disse: Já sei, o senhor está querendo cobrar imposto de rapadura preta?



Um comentário:

  1. Hoje em dia rapadura é um produto isento de ICMS. Naqueles tempos deveria ter sido tambem. Como sempre o Estado atrapalhando o nosso sertanejo.

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