INTRODUÇÃO
Parte I
A DIVINA COMÉDIA
Dante Alighieri
Livro de domínio público escrito entre 1307 e 1321 - Há 700 anos.
Parte I
A DIVINA COMÉDIA
Dante Alighieri
Livro de domínio público escrito entre 1307 e 1321 - Há 700 anos.
A partir de hoje iniciaremos a leitura deste Poema. Difícil identificar se é Alegórico ou profético ou ambos os casos. Não poderemos identificar o gosto do leitor, mas, se perseverar, poderá ser de grande valia pela oportunidade de viajar pelo imaginário de um grande poeta. O leitor terá imensas surpresas mas, não poderemos identificar como atuará suas emoções com o aprofundamento e acompanhamento da obra.
SOBRE O AUTOR:
RESUMO BIOGRÁFICO
RESUMO BIOGRÁFICO
Dante Alighieri nasceu em Florença em maio de 1265, de dona Bella e de Aldighiero Alighieri. De família nobre e abastada, dedicou-se desde cedo aos estudos, e o célebre Brunetto Latini foi um dos seus mestres.
Estudou letras e ciências, não se descuidando do desenho e da música. Mais tarde aplicou-se também à teologia. Ainda moço, Dante participou da vida política da sua cidade. Em 1289, os exilados florentinos, juntando-se aos outros gibelinos de Toscana, tentaram invadir a República. O exército florentino deu-lhes batalha em campaldino no dia 11 de junho de 1289, conseguindo derrotá-los. Dante participou destas operações militares, combatendo na cavalaria. Pouco depois, participou também do assédio ao castelo de Caprona.
Para conseguir cargos da República, era necessário pertencer a uma corporação, Dante se inscreveu na dos médicos e farmacêuticos, que era a sexta entre as assim chamadas Artes Maiores. Sua atuação na vida pública foi brilhante. Conforme diz Boccaccio; em Florença não se tomava nenhuma deliberação sem que ele desse a sua opinião. Várias vezes foi embaixador da República, várias vezes pertenceu ao Conselho do Estado, e, finalmente, em 1300, obteve o cargo de “priore”, que era a suprema magistratura política de Florença.
Conforme ele mesmo diz, numa de suas cartas, as suas desgraças se originaram da sua eleição ao priorado. A cidade de Florença era dividida em dois partidos: os Brancos e os Pretos, que determinavam freqüentes conflitos, disso resultando que os priores, inclusive Dante, resolvessem exilar alguns entre os cabeças, pertencentes às mais ilustres famílias de Florença.
Os Pretos, porém, encontraram uma ocasião propícia para obter o mando na cidade e oprimir os seus inimigos. Aproveitando-se da passagem por Florença de Carlos de Valois, irmão do rei da França, em viagem para Roma, conseguiram convencê-lo e convencer ao Papa Bonifácio VIII, de que os Brancos eram inimigos da Casa de França e da Cúria Romana. Os notáveis da cidade enviaram embaixadores ao Papa, e entre eles, Dante, para dissuadí-lo do intuito de entregar a cidade à parte mais facciosa.
Bonifácio VIII, porém, tergiversando, manteve os embaixadores florentinos na expectativa, enquanto Carlos de Valois empossava os Pretos no mando de Florença, resultando daí um período de violências e saqueios.
Os inimigos de Dante, acusando-o de ser gibelino, e, ainda, de ter-se aproveitado do dinheiro público, o condenaram ao exílio, e a pagar uma pesada multa, além de as suas possessões haverem sido depredadas.
Começou, então, para Dante, a vida dura do exilado e do perseguido que conheceu. Mudando freqüentemente de cidade, servindo a vários senhores.
Viveu Dante os últimos anos de sua vida em Ravena onde veio a falecer em 14 de setembro de 1321 com 56 anos.
Fim da Parte I
Convidamos o leitor para continuar a leitura, na PARTE II, Sexta Feira, dia 03.
Estudou letras e ciências, não se descuidando do desenho e da música. Mais tarde aplicou-se também à teologia. Ainda moço, Dante participou da vida política da sua cidade. Em 1289, os exilados florentinos, juntando-se aos outros gibelinos de Toscana, tentaram invadir a República. O exército florentino deu-lhes batalha em campaldino no dia 11 de junho de 1289, conseguindo derrotá-los. Dante participou destas operações militares, combatendo na cavalaria. Pouco depois, participou também do assédio ao castelo de Caprona.
Para conseguir cargos da República, era necessário pertencer a uma corporação, Dante se inscreveu na dos médicos e farmacêuticos, que era a sexta entre as assim chamadas Artes Maiores. Sua atuação na vida pública foi brilhante. Conforme diz Boccaccio; em Florença não se tomava nenhuma deliberação sem que ele desse a sua opinião. Várias vezes foi embaixador da República, várias vezes pertenceu ao Conselho do Estado, e, finalmente, em 1300, obteve o cargo de “priore”, que era a suprema magistratura política de Florença.
Conforme ele mesmo diz, numa de suas cartas, as suas desgraças se originaram da sua eleição ao priorado. A cidade de Florença era dividida em dois partidos: os Brancos e os Pretos, que determinavam freqüentes conflitos, disso resultando que os priores, inclusive Dante, resolvessem exilar alguns entre os cabeças, pertencentes às mais ilustres famílias de Florença.
Os Pretos, porém, encontraram uma ocasião propícia para obter o mando na cidade e oprimir os seus inimigos. Aproveitando-se da passagem por Florença de Carlos de Valois, irmão do rei da França, em viagem para Roma, conseguiram convencê-lo e convencer ao Papa Bonifácio VIII, de que os Brancos eram inimigos da Casa de França e da Cúria Romana. Os notáveis da cidade enviaram embaixadores ao Papa, e entre eles, Dante, para dissuadí-lo do intuito de entregar a cidade à parte mais facciosa.
Bonifácio VIII, porém, tergiversando, manteve os embaixadores florentinos na expectativa, enquanto Carlos de Valois empossava os Pretos no mando de Florença, resultando daí um período de violências e saqueios.
Os inimigos de Dante, acusando-o de ser gibelino, e, ainda, de ter-se aproveitado do dinheiro público, o condenaram ao exílio, e a pagar uma pesada multa, além de as suas possessões haverem sido depredadas.
Começou, então, para Dante, a vida dura do exilado e do perseguido que conheceu. Mudando freqüentemente de cidade, servindo a vários senhores.
Viveu Dante os últimos anos de sua vida em Ravena onde veio a falecer em 14 de setembro de 1321 com 56 anos.
Fim da Parte I
Convidamos o leitor para continuar a leitura, na PARTE II, Sexta Feira, dia 03.
01/06/2011
É...
ResponderExcluirVicente Almeida, A DIVINA COMÉDIA
Merece ser partilhada.
Vicente, eu sou Luiz Lisboa,
lembra do compadre.
Vicente, espero reler aqui a Divina Comédia!
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirCaro Compadre:
Luiz Lisboa - então é você o do llMorais?
Pois é mudou o e-mail e me atrapalhou todo. Tudo bem!
Sim "A Divina Comédia" será compartilhada. Farei postagens em dias alternados.
Artemísia:
A Divina Comédia é o máximo, por isto iremos repassar o seu conteúdo aos que se interessarem pela obra.
Como você já leu, vai reler e me ajudar a repassar, inclusive comentando sobre certas passagens. Topas?
A INTRODUÇÃO será efetuada em três postagens para não cansar o leitor.
Vejo que aqui já temos dois amigos interessados no tema, portanto, vale a pena dar continuidade.
Vicente Almeida
Vicente, teremos um lugarzinho em alguma das "barcas"... Estarei presente, sim para reler, para comentar...
ResponderExcluirAbraços.