O PRANTO DO POETA PAULO VIANA - Por Mundim do Vale.

Lendo o poema PRANTO, do Poeta Paulinho Viana. Eu me atreví a fazer algo parecido.

AGRESSÃO À NATUREZA.

Paulo Viana em seu PRANTO
Fez um apelo seguro
Sabendo que o futuro
Será triste em todo canto.
Só mesmo reza pra santo
Evita a barbaridade
De gente sem caridade
Que só pensa na riqueza.
QUEM AGRIDE A NATUREZA
CONFIA NA IMPUNIDADE.

Um aterro de canal
E uma queimada no mato.
Tudo isso é o retrato
De um crime ambiental.
Maltrato de um animal,
Privação de liberdade,
Poluição de cidade,
É ato de malvadeza.
QUEM AGRIDE A NATUREZA
CONFIA NA IMPUNIDADE.

Deus criou o passarinho
Com asas para voar,
Deu o bico pra cantar
E construir o seu ninho.
Deu a fêmea o carinho
Para ser mãe de verdade,
Mas por pura vaidade
Alguém lhe causa tristeza.
QUEM AGRIDE A NATUREZA
CONFIA NA IMPUNIDADE.

Todos nós temos noção
Que o planeta está sofrido
Porque vive poluído
Por falta de atenção.
Eu não encontro a razão
Para tamanha maldade,
Só vejo uma crueldade
Atropelando a grandeza.
QUEM AGRIDE A NATUREZA
CONFIA NA IMPUNIDADE.

A Prisão dos animais
Só quem não vê, é o IBAMA,
Se sabe, faz que se engana
E assim aumenta mais.
A sujeira dos canais
Chega a ser bananilade
E assim o lixo invade
O que resta de pureza.
QUEM AGRIDE A NATUREZA
COFIA NA IMPUNIDADE.

Mundim do Vale
V. Alegre Ceará