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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Zé Gatinha - Por Antonio Morais

Um Sábado qualquer do mês de Dezembro do final da década de 60 do século passado. Festa no CREVA, atrás da prefeitura, já no seu final, Pedro Sousa tocava a ultima musica, “Gatinha manhosa". Zé de Zuza fechava a ultima porta do Bar localizado a Rua Major Joaquim Alves, como gosto de falar do Major Joaquim Alves. Aproximaram-se Zé Gatinha, Zé Bezerra, Zé Bobô e Mundim do Vale.

A muito custo conseguiram convencer Zé de Zuza a reabrir o Bar, servir uma antártica gelada e marcar o tempo no velho relógio da parede.

Começaram a jogar uma partida de sinuca. Foram a cima, foram a baixo, - Zé de Zuza deu um cochilo e Zé Gatinha foi no relógio e voltou o ponteiro em meia hora.

Quando a barra quebrava, Zé de Zuza deu outro cochilo e acordou com Zé Gatinha com a mão na massa, ou seja, no relógio voltando o tempo mais uma vez.

Então, Zé de Zuza se levantou, se espreguiçou e perguntou: meninos se eu der outro cochilo desses quanto é que eu vou ter que pagar pra vocês no fim deste jogo?

Relembrando o Creva – Gatinha manhosa.

4 comentários:

  1. Só uma observação: CREVA é o Clube de hoje, na década de 60, atrás da Prefeitura era: Recreio Social.

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  2. Eu me lembro com saudades, tudo que passou... um dia gatinha manhosa, eu prendo você, no meu coração... blog do sanharol e Atemisia, quantas saudades, não é? Abraço carinhoso e fraterno, Fatima.

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  3. Esta é uma daquelas ocorrências que só podiam acontecer em Várzea-Alegre. Tinha que haver Zé Gatinha, Zé de Zuza, Mundim do do Vale e Zé Bezerra juntos..

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  4. O TEMPO NÃO PERDOA... NOSSO TREMENDÃO, ATUALMENTE, ESTÁ TREMENDO NA VERDADEIRA DIMENSÃO DA PALAVRA.

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