Amor pelo Sanharol.
Certa noite, no sitio Canto, numa sessão espírita, sucedeu de manifestar um espírito rebelde. Por mais esforço que os doutrinadores fizessem não se constituiu o bastante para catequizá-lo. Quando já estavam para desistir, chega uma informação dando conta do poder de mediunidade de que era dotado Antônio do Sanharol, o conhecido Pai Velho.
De imediato vieram ao Sanharol convida-lo para participar desta sessão. Aceitou o convite e dirigiu-se ao Canto. Tão logo chegou, a sessão fora retomada e, em questão de pouco tempo o espírito começou a se manifestar com gestos e palavras obscenas.
Antônio do Sanharol inicia sua missão, perguntando ao espírito quem ele era? Sou Nero, imperador romano. Ah. Irmãozinho compreendo seu estado. Seu pecado maior foi o de haver ateado fogo em Roma, cujo ato insensato paga por ele até hoje. Não me interessa! Toquei fogo em Roma e vou tocar no Canto. Irmão não fale assim! O Canto é terra de gente boa, de Maria de Bil, uma acatada filha de Deus. E eu com isso!
Depois do Canto eu vou incendiar o Serrote e a Boa Vista. Não irmão! Procure se reconciliar com Deus. Esses dois sítios são abençoados. Não quero saber de nada.
Vou terminar o meu rozário de incêndios ateando fogo no Sanharol. Neste instante, de dedo em riste, tomado por um ímpeto de amor a terra natal, parte Antônio do Sanharol em direção ao incendiário, dizendo:
Aí é, adonde você vai se lascar!
Antõnio do Sanharol foi de quem os sobrinho herdaram estas histórias do Sanharol antigo. Ele passava porque já tinha ouvido dos mais velhos e assim a história não morreu. J[a que naquele tempo não tinha recursos para registrar os fatos. E o importante que eles passavam estas histórias com fidelidade, sem acrescentar nem diminuir uma vírgula. Parabéns, Morais.
ResponderExcluirKkkkkkkkk muito boa
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