CONFRONTO RIMADO
O presente trabalho é dedicado a todos os colaboradores do Blog do Sanharol, especialmente aqueles que ainda não integravam nossas fileiras em abril de 2010.
O Confronto Rimado foi uma sujestão do nosso colaborador Flávio Cavalcante, que o poeta Mundim do Vale endossou, e imediantamente lançou o desafio.
Durou cinco dias, de 23 a 28 de abril de 2010, e sobre as páginas do Blog, desabou um dilúvio de poetas, conhecidos e desconhecidos. Foram momentos marcantes de muita alegria e descontração.
Naqueles dias, muitos colaboradores que não conheciam suas potencialidades, estimulados pelo contagiante momento de descontração e confiança, sentiram aflorar do âmago, os seus dotes poéticos, e de repente estavam, para a nossa alegria, produzindo seus versos... E nunca mais pararam de rimar.
A satisfação da primeira rima, causou uma excitação que agitou os neófitos da poesia, e todos foram contagiados pelo imenso prazer de participar do confronto. E na história do Blog do Sanharol, foi a postagem que obteve um recorde absoluto de 115 comentários, e quase duzentos versos, que pretendemos reapresentar dividido em várias etapas, e em pequenas porções.
Sem mais palavras
- Aliás, com a palavra, os Poetas e Poetisas:
APRESENTANDO
Neste confronto rimado
Onde a peleja não conta
Onde todos aqui apronta
Só a poesia aparece
Há quem faça até uma prece
Pra desbancar um poeta
Que fala igual um profeta
Rimando sem fazer feio
E todos no tiroteio
Pulando tal qual atleta.
Uns rimando estranhamente
Quebrando todos os versos
Outros ficam tão imersos
Que se perdem no roteiro
Vão parar no atoleiro
Derrapando até cansar
E quando voltam a rimar
É aquele Deus nos acuda
Pois na rima tudo muda
Até o verso acabar.
Mas tem poeta seguro
Que da rima não se afasta
E nunca ele diz, basta
Pois é poeta e doutor
Não precisou professor
Já nasceu sabendo tudo
É um poeta sortudo
Que sabe ser engraçado
Rimando pra todo lado
Desprezando opositor.
O Morais que não era
Da rima o detentor
Fez sua primeira quadra
Aprovada com louvor
Nunca mais ele parou
O home desembestou
Agora, da poesia é senhor.
Vamos tratar da história
Pra isso é que estou aqui
Na terrinha do pequi
Agora chegou a vez
Apresento pra vocês
Este confronto rimado
Que por seis dias contados
No Sanharol aconteceu
Vi tudo que sucedeu
Foi um ti ti ti de arretar
Nos poetas do lugar
Naqueles dias passados.
INÍCIO DO CONFRONTO RIMADO - 23/04/2010 - 8:10
Mundim do Vale - Desafiando todo mundo
Quem pediu foi o Flavinho
Que fosse feito um confronto,
Vou deixar poeta tonto
Porque vou vencer sozinho.
Vai ficar pelo caminho
Vicente, Sávio Teixeira,
Francisco, Flávio Vieira,
Bitu e quem vier mais.
A Claude, a Glória e o Morais
Ficam fechando Porteira.
A. Morais - já Antecipando a vitória sem votação - 09:46
Embora saiba de antemão,
Que se houvesse eleição,
Do vate da poesia,
No Mundim eu votaria
Pra ser o grande campeão.
Sávio Pinheiro – Entrando no confronto e desafiando - 10:42
Não estou pra brincadeira
Nem sou homem de "pantim"
Eu não corro do Mundim
Nem armado com peixeira.
Conheço o Flávio Vieira
A Claude, a Glória e o Morais
Flavinho, Bitu , Morais
O Francisco e o Vicente
Não me escondo dessa gente
Nem tenho medo jamais.
Vicente Almeida - Desafiando e criticando o Morais 10:45
Lá vem Mundim com essa história
De ser o mais importante
Está botando quebrante
Nos poetas do lugar
Home vai te aquietar
Deixa de contar lorota
Sei que você não bota
Fé em rima rasteira
e O Morais fez a besteira
Votou sem fechar a cota.
Mundim do Vale – Defendendo o Morais 11:01
Coitado desse meu primo
Que não fechou sua cota,
Bota tira, tira e bota
Mas não rima como eu rimo.
Mas mesmo assim o estimo
E acho um grande lutador,
Pode até ser professor
Em assunto diferente,
Mas no confronto com a gente
É o primeiro perdedor.
Mundim do Vale - Replicando Sávio e desafiando 11:23
Sávio não se precipite
Que o assunto é natural
Fique no seu hospital
Cuidando de meningite.
Não estou com hepatite
Pra ficar na sua mão.
Eu sou do tipo durão
Que não perdoa na rima.
Se quiser entrar no clima
É bom me pedir noção.
Mundim do Vale – Replicando Vicente Almeida 11:34
Caro poeta Vicente
Não sou assim desse tanto,
Eu nunca botei quebranto
Nessa nossa boa gente.
Mas no verso eu sou valente
Com poeta muito chato,
No restante eu sou pacato
E posso lhe confirmar,
No dia que retornar
Pra visitar o seu Crato.
Vicente Almeida - Treplicando Mundim - 11:35
Vai ver que o amigo Morais
É puxa saco do amigo
Por isso agora te digo
Dos verdes canaviais
Esta eleição é demais
Quem já viu se eleger
Antes de encerrado ser
Esta contenda poética
Com rima e com muita métrica
Que nos faz estremecer?
Flávio Cavalcante – Comentando o estrago que causou 12:06
Cutuquei com vara curta
Uma ruma de poeta
Mas eu fiz a coisa certa
Da luta ninguém se furta
E antes que a turma surta
Rapidin eu me atrevo
Entrando na briga escrevo
Elogiando a peleja
Mas sem que Mundim me veja
E perceba que eu me atrevo.
Vicente Almeida - Comentando o crescimento do confronto 12:28
O clima da poesia
Começou a esquentar
Os poetas do lugar
Onde estão que não aparece
Pra me ajudar faço uma prece
Tirar Mundim do cavalo
Sávio já causou um abalo
Flávio chegou sem espora
Valei-me Nossa Senhora
Mundim é estreito gargalo.
FIM DA PRIMEIRA PARTE
******************************************************
Vamos aqui suspender
Para o leitor respirar
Mas não vá se isolar
Nem a leitura perder
Nova postagem vai ter
Continuando este confronto
Tenho QUASE que tudo pronto
Mas não é fácil arrumar
Você precisa aguardar
A continuação do conto.
Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.
O Confronto Rimado foi uma sujestão do nosso colaborador Flávio Cavalcante, que o poeta Mundim do Vale endossou, e imediantamente lançou o desafio.
Durou cinco dias, de 23 a 28 de abril de 2010, e sobre as páginas do Blog, desabou um dilúvio de poetas, conhecidos e desconhecidos. Foram momentos marcantes de muita alegria e descontração.
Naqueles dias, muitos colaboradores que não conheciam suas potencialidades, estimulados pelo contagiante momento de descontração e confiança, sentiram aflorar do âmago, os seus dotes poéticos, e de repente estavam, para a nossa alegria, produzindo seus versos... E nunca mais pararam de rimar.
A satisfação da primeira rima, causou uma excitação que agitou os neófitos da poesia, e todos foram contagiados pelo imenso prazer de participar do confronto. E na história do Blog do Sanharol, foi a postagem que obteve um recorde absoluto de 115 comentários, e quase duzentos versos, que pretendemos reapresentar dividido em várias etapas, e em pequenas porções.
Sem mais palavras
- Aliás, com a palavra, os Poetas e Poetisas:
APRESENTANDO
Neste confronto rimado
Onde a peleja não conta
Onde todos aqui apronta
Só a poesia aparece
Há quem faça até uma prece
Pra desbancar um poeta
Que fala igual um profeta
Rimando sem fazer feio
E todos no tiroteio
Pulando tal qual atleta.
Uns rimando estranhamente
Quebrando todos os versos
Outros ficam tão imersos
Que se perdem no roteiro
Vão parar no atoleiro
Derrapando até cansar
E quando voltam a rimar
É aquele Deus nos acuda
Pois na rima tudo muda
Até o verso acabar.
Mas tem poeta seguro
Que da rima não se afasta
E nunca ele diz, basta
Pois é poeta e doutor
Não precisou professor
Já nasceu sabendo tudo
É um poeta sortudo
Que sabe ser engraçado
Rimando pra todo lado
Desprezando opositor.
O Morais que não era
Da rima o detentor
Fez sua primeira quadra
Aprovada com louvor
Nunca mais ele parou
O home desembestou
Agora, da poesia é senhor.
Vamos tratar da história
Pra isso é que estou aqui
Na terrinha do pequi
Agora chegou a vez
Apresento pra vocês
Este confronto rimado
Que por seis dias contados
No Sanharol aconteceu
Vi tudo que sucedeu
Foi um ti ti ti de arretar
Nos poetas do lugar
Naqueles dias passados.
INÍCIO DO CONFRONTO RIMADO - 23/04/2010 - 8:10
Mundim do Vale - Desafiando todo mundo
Quem pediu foi o Flavinho
Que fosse feito um confronto,
Vou deixar poeta tonto
Porque vou vencer sozinho.
Vai ficar pelo caminho
Vicente, Sávio Teixeira,
Francisco, Flávio Vieira,
Bitu e quem vier mais.
A Claude, a Glória e o Morais
Ficam fechando Porteira.
A. Morais - já Antecipando a vitória sem votação - 09:46
Embora saiba de antemão,
Que se houvesse eleição,
Do vate da poesia,
No Mundim eu votaria
Pra ser o grande campeão.
Sávio Pinheiro – Entrando no confronto e desafiando - 10:42
Não estou pra brincadeira
Nem sou homem de "pantim"
Eu não corro do Mundim
Nem armado com peixeira.
Conheço o Flávio Vieira
A Claude, a Glória e o Morais
Flavinho, Bitu , Morais
O Francisco e o Vicente
Não me escondo dessa gente
Nem tenho medo jamais.
Vicente Almeida - Desafiando e criticando o Morais 10:45
Lá vem Mundim com essa história
De ser o mais importante
Está botando quebrante
Nos poetas do lugar
Home vai te aquietar
Deixa de contar lorota
Sei que você não bota
Fé em rima rasteira
e O Morais fez a besteira
Votou sem fechar a cota.
Mundim do Vale – Defendendo o Morais 11:01
Coitado desse meu primo
Que não fechou sua cota,
Bota tira, tira e bota
Mas não rima como eu rimo.
Mas mesmo assim o estimo
E acho um grande lutador,
Pode até ser professor
Em assunto diferente,
Mas no confronto com a gente
É o primeiro perdedor.
Mundim do Vale - Replicando Sávio e desafiando 11:23
Sávio não se precipite
Que o assunto é natural
Fique no seu hospital
Cuidando de meningite.
Não estou com hepatite
Pra ficar na sua mão.
Eu sou do tipo durão
Que não perdoa na rima.
Se quiser entrar no clima
É bom me pedir noção.
Mundim do Vale – Replicando Vicente Almeida 11:34
Caro poeta Vicente
Não sou assim desse tanto,
Eu nunca botei quebranto
Nessa nossa boa gente.
Mas no verso eu sou valente
Com poeta muito chato,
No restante eu sou pacato
E posso lhe confirmar,
No dia que retornar
Pra visitar o seu Crato.
Vicente Almeida - Treplicando Mundim - 11:35
Vai ver que o amigo Morais
É puxa saco do amigo
Por isso agora te digo
Dos verdes canaviais
Esta eleição é demais
Quem já viu se eleger
Antes de encerrado ser
Esta contenda poética
Com rima e com muita métrica
Que nos faz estremecer?
Flávio Cavalcante – Comentando o estrago que causou 12:06
Cutuquei com vara curta
Uma ruma de poeta
Mas eu fiz a coisa certa
Da luta ninguém se furta
E antes que a turma surta
Rapidin eu me atrevo
Entrando na briga escrevo
Elogiando a peleja
Mas sem que Mundim me veja
E perceba que eu me atrevo.
Vicente Almeida - Comentando o crescimento do confronto 12:28
O clima da poesia
Começou a esquentar
Os poetas do lugar
Onde estão que não aparece
Pra me ajudar faço uma prece
Tirar Mundim do cavalo
Sávio já causou um abalo
Flávio chegou sem espora
Valei-me Nossa Senhora
Mundim é estreito gargalo.
FIM DA PRIMEIRA PARTE
******************************************************
Vamos aqui suspender
Para o leitor respirar
Mas não vá se isolar
Nem a leitura perder
Nova postagem vai ter
Continuando este confronto
Tenho QUASE que tudo pronto
Mas não é fácil arrumar
Você precisa aguardar
A continuação do conto.
Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.
Vicente Almeida
17/07/2011
17/07/2011
Prezado Vicente.
ResponderExcluirParabens pela postagem. Uma materia muito bem trabalhada. Interessante pesquisa de temas anteriores..
É...
ResponderExcluirMorais:
Conforme falamos no ínicio da postagem, estamos apenas reapresentado o "Confronto Rimado" tal qual ocorreu, na mesma sequencia, dia e horário em que foi postado, acrescido de ligeira nota meramente técnica, antecipando o verso do colaborador.
Abraços do
Vicente Almeida
Vicente Almeida voltou
ResponderExcluirCom o confronto rimado,
Tem gente desconfiado
Que foi Flavin que mandou.
Se foi Sávio que infucou
Vai ficar na retaguarda
Com a sua rima fiada
Se defendendo com o dedo.
Mas sei qual é o segredo
É medo de chibatada.
Magnólia fica fora
Que é ave de arribação,
Vive dentro de avião
Ninguém sabe onde ela mora.
Bibi que chegou agora
É muito bom que eu diga:
- Não se meta nessa intriga
Que o Sanharol ferroa
E você é gente boa
Pra envolver-se nessa briga.
Cláudio Souza é bonequeiro
Eu já sei que não vem mais,
Luís Lisboa e Morais
Vivem contando dinheiro.
Giovani virou romeiro
Dizem que é muito fiel
E o poeta Israel
Tá ficando displicente.
Mas vou aviar urgente
A receita pra cordel.
Gente! estou amando tudo isso, rsrsrs. Abraço fraterno.Fátima.
ResponderExcluirPara quem não se lembra, Bibi, sou eu!
ResponderExcluirPode deixar, meu Rei, seu pedido é uma ordem!