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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 21 de julho de 2011

CONFRONTO RIMADO - Parte 03/07 - Por Vicente Almeida

CONTINUAÇÃO

TERCEIRA PARTE

E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.

Mundim do Vale – Zombando - 21:14

Vicente.

Dedo serve pra apontar
Ou então pra dar cotoco,
Dr. Sávio já tá broco
Querendo desmunhecar.
Tá doido pra encontrar
Um dedo para o frezado,
Que seja lubrificado
E vibre como um motor.
Nosso poeta doutor
Já anda com requebrado.

Francisco Gonçalves de Oliveira – Entrando no confronto - 20:16

Eu vou entrar no confronto
Pois também sou atrevido
Mesmo que passe por tonto
E fique aqui meio perdido
Pois nem tudo que sei conto
Que fique bem entendido
Verso meu é sempre pronto
Salve Sávio meu querido
Com esse verso mal feito
vai causar mal entendido!

Sávio Pinheiro – Respondendo a Klébia e Morais - 22:23

Klébia

Na cidade de Lisboa
Tem uma fada encantada,
Uma jovem delicada,
Que na métrica não é boa.
Porém, na rima ela entoa
E um bom fado ela canta.
No prosear ela encanta
Mesmo sem fazer poesia
Pois traz a grande alegria
Da palavra que acalanta.

Morais

A peleja improvisada
Fez o verso escapulir
Para o Morais não sair
Nem bater em retirada.
Na rima, ele fez morada
Declamando alegremente.
Na pancada do repente
Descobriu tantos atletas
E uma plêiade de poetas
Trouxe ao blog a semente.

Sávio Pinheiro – Respondendo ao Vicente Almeida - 22:38

Grande estatura eu não tenho
Para em Mundim meter medo,
Porém um robusto dedo
Traz a mim bom desempenho.
Na vida trago um empenho
De usar bem o indicador,
O mindinho sedutor
E o médio, a todo instante,
Só pra fazer vôo rasante
Sem provocar tanta dor.

Sávio Pinheiro – Respondendo ao Flávio - 22:25

O Francisco Oliveira
Vem chegando bem disposto
Rimando com muito gosto
Ao passar pela porteira.

Levantou a sua bandeira
De maneira exemplar.
Porém, eu devo alertar:
- Não pegue esse sabonete
Pois pode haver estilete
E você se acidentar.

24 de Abril de 2010 – Iniciando o 2º dia
Reiniciando o Confronto Rimado às 05:48


Sávio Pinheiro – Elogiando um rimador - 05:48

Você entrou na poesia
Para alegrar o Boldrin
E dá força pro Mundin
Dia e noite, noite e dia.
Com bonita melodia
Você anima o repente
Ao superar muita gente
Que não respira a beleza
Da saudável natureza
E do cantar eloqüente.

Sávio Pinheiro – Justificando para Morais o humor - 06:06

A peleja de viola
Tem um versejar bonito
Um meditar erudito,
Que agrada e faz escola.
Na calçada ou na vitrola
Ela chega ao popular
E querendo aferventar
O Humor picante se usa,
Porém jamais se recusa
De um grande tema externar.

Sávio Pinheiro – Comentando o euro - 06:24

O euro é moeda nova
Na Europa, ela domina
No ocidente, fascina
E a economia renova.
A pobreza se apavora
Ao saber do seu valor.
Daí, sentir um rancor
Por não poder consumir
Tendo até de se excluir
Desse mundo assustador.

A .Morais – Reclama ausência de Israel - 09:24

Em meio a tantos poetas,
Desempenhando seu papel,
Eu estou sentindo falta
Do nosso amigo Israel,
Ele nunca se furtou,
O Blog sempre acessou,
Fazendo seu comentário
Sempre bem fundamentado,
Não sei por que se ausentou!

A.Morais – Comentando sobre nomes - 10:59

Nesta família do Blog,
Ligada a poesia,
Gente de muita valia,
Não há duvida nem engano,
Eu encontrei dois Pinheiros
Um é Sávio outro é Elmano,
João Bitu, Vicente e Flavin,
Magnólia, Klébia e Mundim,
E Gonçalves de Oliveira,
Até eu entrei na dança,
Improvisando besteira.

Sávio Pinheiro – Divagando - 13:25

Devemos ficar atentos
Com a crise mundial
Com a miséria social
E mais outros desalentos.
Devido aos maus elementos
Nasce a discriminação.
O problema da nação
Não é a nossa pobreza
É o nível de riqueza
Que traz má distribuição.

Sávio Pinheiro – Falando a Morais sobre o Israel - 13:39

O meu amigo Israel
Ta perdendo essa moagem
E na sua malandragem
Não vai receber o mel.
Escreva aí no papel
O que vou dizer agora:
Se o Israel foi embora
Sem, ao Blog, esclarecer
Quero lhe transparecer
Que vai sofrer na espora.

Sávio Pinheiro – Comentando sobre a riqueza - 16:37

Pra o país evoluir
Há de ter educação
Para a próxima geração
Ter o prazer de existir.
Eu não ouso admitir
No Brasil, boa postura,
Se não mudar a cultura
Da corrupção presente
Senão, nenhum presidente
Nos dará paz e fartura.

Francisco Gonçalves de Oliveira – temeroso 17:17

Existe uma diferença
Dos poetas que tem medo
Dos que rimam com licença
Eu mesmo sou limitado
Me faço muita cabrança
versejando com cuidado
Apego-me muito à crença
Do que é certo ou errado
E Fico perdido na lembrança
Do verde vale do machado.

Claude Bloc – Entrando e abafando - 17:30

Devido a falta de tempo
Perdi tempo em demasia
Perdi a hora da "briga"
Me perdi na noite fria
O tempo cortou as horas
Me tirou dessa intriga
Pra Mundim mando um abraço
Pra acalmar essa agonia.

Pra Morais eu agradeço
O tempo de estar aqui
Quem sabe um dia apareço
Com um saco de pequi
Pra comer em Rajalegre
Pois pequi, num tem aqui...

E para Sávio Pinheiro
Deixo logo uma receita
De como ficar contente
E de num fazer desfeita
Sorria e fique bonito
Ache graça, mostre os "dente"
Que é pra poder nos seus versos
Botar os versos da gente.

Eita Vicente danado
"Cabra" pra rimar direito
Mete alegria na gente
Felicidade sem jeito
E a saudade dormente
Calando dentro do peito

E o Flavio Cavalcante
è um bom "cutucador"
"Cutuca" de todo lado
"Cutuca" de toda cor
Puxando os "veusos" da gente
"Veusos" com cheiro de flor.

Helmano entrou "de quebra"
Na pauta do versejar
Entrou na linha da rima
Fez seu verso redobrar
E eu fiquei cá de cima
Espiando com cuidado
Rimando pra todo lado
Pra prosa num gaguejar

Vicente Almeida – Divagando - 17:32

O Mundim tá lá na praia
Não quer nem saber da gente
Parece que está contente
Pelo incêndio que causou
O fogo que espalhou
Atingindo o Cariri
Cá na terra do piqui
Tem muito poeta macho
Só Israel tá de baixo
E não aparece aqui.

Tanta pressão sofreu;
O meu compadre Morais;
Que agora é um dos tais;
Poeta desenvolvido;
Só se vê o alarido;
De Morais fazendo rima;
Rua abaixo, rua acima;
A todo mundo encantando;
E o povo elogiando;
O poeta que fascina.

FIM DA TERCEIRA PARTE

Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

21/07/2011

2 comentários:

  1. Prezado Vicente.

    Quanta poesia interessante há no Blog. Parabens pelas reprises.

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  2. Gostei de rever a peleja.
    Bom demais.

    Abraço, Vicente, quando vem tomar um cafezinho aqui com Valdenia???

    Claude

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