NO PAÍS QUE FOI TOMADO
DOS ÍNDIOS, SEM´PIEDADE,
MATARAM UM ÍNDIO QUEIMADO
CONTANDO COM A IMPUNIDADE.
Furtaram ouro à vontade
Mudaram a religião,
Imposeram obrigação,
Cortaram a privacidade.
Acabaram a liberdade
Que o índio era acostumado.
E o nativo frustado
De repente adoeceu.
Tudo isso aconteceu
NO PAÍS QUE FOI TOMADO.
Fizeram um posto real
Numa aldeia tupy,
Para que ficasse alí
Coleta de Portugal.
Tinha pele de animal
Madeira de qualidade,
Uma grande quantidade
Para ser logo embarcado.
Tudo aquilo foi furtado
DOS ÍNDIOS, SEM PIEDADE.
Depois de muita carência
Índios foram adoecendo
E outros foarm morrendo
Por falta de assistência.
Depois veio a violência
De um grupo mal educado,
Filhos de pais, do senado
Fazendo da vida um jogo.
E no brinquedo com fogo
MATARAM UM ÍNDIO QUEIMADO
Na chegada de Cabral
O índio foi maltratado
E o país foi saqueado
Por ordem de Portugal.
Plantaram a erva do mal
Causando infelicidade
E aquela barbaridade
Ainda vem respingando.
Fizeeram aquele desmando
CONTANDO COM A IMPUNIDADE.
Dedicado a Zé Poivinha.
Os saudoso poetas Joaquim Piau e Bidinho eram peritos nessa modalidade de glosas.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".Dom Helder Câmara
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Mundim.
ResponderExcluirNossos parabens.
Não se sabe se o caro primo é melhor no cordel, prosa, glosa, pé quebrado. Tudo sai muito bem caprichado. Muito bom.
Abraços.
Parabéns mundim.Pra mim, isso aí, é aula de Historia do Brasil, em forma de poema. Abraço carinho. Fatima.
ResponderExcluirMundin,
ResponderExcluirBonito poema. Feliz denúncia. Obrigado pela dedicação
Um abraço.