Dizem que um discípulo perguntou para o seu mestre: Mestre, qual o segredo de sua serenidade? E o mestre respondeu: Rendição incondicional ao inevitável.
A sabedoria da felicidade: distinguir o inevitável do que é evitável; o que está sob controle do que escapa dele. As vezes, temos de renunciar ao universo ou aos fatos incondicionalmente; outras vezes, devemos brigar, lutar por essas coisas que nós consideramos não ser negociáveis. Mas quando? Quando é vital, quando os princípios e a vida estão em jogo.
Os estoicos mostraram um caminho. Epíteto, o escravo, disse: Não espere que as coisas aconteçam como você quer, mas que aconteçam como acontecerem, e você será sempre feliz. Ele ainda acrescenta: Por isso, se você quiser ser livre, não deseje nada ou fuja do que depende dos outros, senão você será sempre escravo.
Há pior escravidão do que a que nasce dentro de nós? Que torna prisioneiros do próprio vicio, da própria compulsão que se impõe e nos manipula como marionetes? Entre o extremo da necessidade de controle, que se manifesta na mais crua ansiedade, e o extremo descontrole, que define a incapacidade de se impor limites, há um ponto médio racional, saudável e construtivo, no qual o "eu" inventa a si proprio e encontra a sabedoria do bom discernimento.
AQUELE QUE TEM DOMINIO DE SEUS PRÓPRIOS PENSAMENTO, TEM MAIS CHANCE DE ACERTAR EM TUDO QUE FAZ. Fatima Bezerra.
ResponderExcluirPaz e bem. Saudações franciscanas. Que as pessoas sejam mais humildes até o Francisco que representa a igreja.
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