Ao irmão Pedro, "In Memoria" - Retalhos de Cetim - Benitu de Paula.
Pedro, quantas saudades tuas! Na alpendrada da casa do Sanharol, rodeado de amigos, ambiente alegre, cheio de graça, cerveja gelada. Lembra que você era um exímio enrolão? Tomava um gole e disfarçadamente jogava o restante fora. No final do dia todos estavam embriagados e você rindo da cara dos bêbados.
Lembro quando o nosso velho e saudoso pai se aproximava com o pratinho de arroz com sarapatel de carneiro e se metia na nossa conversa com as suas lorotas divertidas. As pilhas da radiola tinham que ser trocadas de vez em quando de tanto tocar.
"Retalhos de Cetim" era sua musica predileta a época, Lembro-me bem que quem cantava era o seu ídolo "Benitu de Paula".
Pedro, tu te lembras do dia que a minha afilhada Lais se aproximou de papai, enquanto ele tirava o leite de uma das vacas e falou: Ai, vai, e vô tira o leite é apertando nos ovos da vaca! Foi a frase que marcou aquele Carnaval.
Pois bem, tantos já estão ausentes e, ficamos nós aqui com os olhos marejados, porque bendito daquele que tem a capacidade de chorar suas saudades. As lágrimas lubrificam o coração e como uma brisa suave amenizam as nossas tristezas..
Poucas vezes na vida. Vi um publico tão feliz e, com uma participação tão firme e ativa como nesta apresentação do Benitu de Paula.
ResponderExcluirO publico aparece mais do que o próprio artista.
Uma apresentação digna de aplausos.
Abraços.
Amei, muito obrigada Antonio Morais: essa música me traz saudade que me faz chorar, mais deixa meu coração em paz comigo e com o mundo... Atenciosamente. Ipoemaflor.
ResponderExcluirPEDRO, nosso saudoso e inesquecível PEDRO CAJARANA...!!! Alegre, engraçado, comunicativo. Amigo de muitos. Pessoa especial, maravilhosa, estimada. Lembro demais dele.e com imensas saudades. Logo que cheguei aqui em Juazeiro e assumi as funções de bancária na Agência da Caixa Econõmica Federal, todos os dias me encontrava com o nosso querido PEDRO de PADIM ZÉ ANDRÉ, como fala a minha mana, ROSA VIEIRA. É que nós dois fazíamos parte da mesa de compensaçao de cheques do BANCO DO BRASIL. Ele representava o BIC BANCO e eu a CAIXA ECONÔMICA. Então todos os dias nos encontrávamos, pela tarde na sessão de troca de cheques e pela manhã na sessão de devolução. E aí antes, e depois dos trabalhos, até mesmo no percurso do caminho ao banco, levávamos aqueles papos..., aquelas fofoquinhas sobre a nossa terrinha, o nosso adorado povo, as nossas "coisas", os nossos "causos", que nos são exclusivos e nos engrandecem...
ResponderExcluirAHAH,.., ele naquela simplicidade, serenidade, sempre rindo, rindo....feliz da vida.
Um funcionário responsável, esmerado, autêntico pelo que pude perceber nos nossos contatos.
GRAÇAS a DEUS, só me lembro do PEDRO alegre, feliz, se desmanchando em sorrisos ...
Não tive oportunidade de vê-lo nos últimos anos,nos últimos momentos de vida, , mas, creio que pacientemente, e confiantemente em DEUS cumpriu a última missão conforme foi determinada pelo PAI...
Com certeza, na GLÓRIA do SENHOR está vivendo justas e merecidas
maravilhas celestias!!!
MORAIS, bela homenagem, muito emocionante!!!
GRANDE ABRAÇO PRA VOCÊS TODOS.
Morais, a Saudade é muito grande por todo lugar, todo momento tudo me faz lembrar do nosso querido ainda hoje acho que tudo isso nao passa de um sonho,vc falou que não era para chorar mas não tem como.
ResponderExcluirbjs
Pois é... Mas avida continua!
ResponderExcluirA saudade é para quem fica.
Quanto a ser enrolão, o Pedro não era enrolão somente com cerveja, não. Ele sabia enrolar em outras ocasiões!!!!
Um grande abraço, Morais.