José Adalio, o famoso José Gatinha alem de funcionário da prefeitura de Várzea-Alegre, de ajudar ao pai como cobrador do ónibus que fazia linha para o Crato, era torcedor doente do Azul, equipe de futebol varzealegrense dos anos 60. Jogavam no Juremal o Azul e o Couro, quando o juiz da partida deu um piripaco e não teve mais condições de continuar apitando, e como na época não se usava o juiz reserva encontraram José Gatinha na torcida e colocaram o apito na sua boca.
Tudo ia muito bem, até que o Couro fez o primeiro gol, que foi anulado. Cobrado o tiro de meta e mais alguns minutos, outro gol também anulado. Faltavam uns dez minutos para o termino da partida, quando o centro avante do couro, Nenen de Canuta, com uma cabeçada certeira fez mais um gol, que o juiz anulou.
Aí não teve jeito: houve um "fecha-fecha" um cu de boi desgraçado, tiraram o juiz que quase apanha; Mundim da Varjota botou a bola debaixo do braço e acabaram o jogo. Terminada a confusão, um repórter de campo perguntou:
Zé Gatinha, por que você anulou os três gols?
E ele:
Ora rapaz, se eu ia perder meus vinte "minreis".
José tinha apostado no seu time de coração: O Azul.
Eu estava neste jogo, como José Gatinha era torcedor do Azul, testemunhei o arranca-rabo todo.
ResponderExcluirMas Mundim da Varjota botou moral. Com a bola debaixo do braço fez bunda de ema na direção de casa.
Abraços.
Interessante o episódio, mas para o companheiro José Gatinha é chá pequeno. Veja bem amigos, nessa época já existia corrupção até nos momento de lazer. José Gatinha apaixonado pela política, torcedor assíduo e alucinado pela ARENA, fazia questão absoluta de soltar bombas próximas aos comércios dos adversários. Lembro-me de uma vez que ele ia se dando mal com o senhor José de Ginu, onde soltou uma bomba das grandes na entrada do beco que dava acesso ao mictório público da época. Era realmente um cidadão divertido e o povo gostava muito de suas brincadeiras
ResponderExcluirESSE DE BESTA NAO TINHA NADA
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