"Um agricultor pobre, a exemplo de todos os outros da sua aldeia, vivia cansado de carregar grandes fardos de feno. Fez isso por muito tempo, até que finalmente decidiu comprar uma mula para que o ajudasse nas árduas tarefas cotidianas, o que logo despertou a inveja dos outros aldeões. Dotado de grande força de vontade, poupou dinheiro por anos a fio, além de diversos outros sacrifícios, finalmente conseguindo o bastante para ir até a cidade grande, onde adquiriu um maravilhoso e corpulento animal como nunca se havia visto por aquelas bandas.
De volta à sua aldeia, passeava contente com a nova aquisição, até que passando por um grupo de pessoas, estas começaram a zombar, dizendo: "Mas que homem tolo, comprou uma mula manca e feia!". Entristeceu-se com as zombarias, mas prosseguiu no seu caminho. Mais adiante, encontrou algumas crianças que ficaram rindo da cor do animal. Ainda mais à frente, encontrou um grupo de senhoras idosas que se puseram a comentar entre si: "Se este homem fosse realmente inteligente, teria poupado para adquirir um trator, ao invés de uma mula".
Ficando visivelmente aborrecido com os comentários do povo, além das muitas galhofas que se seguiram, o agricultor, tomado por um acesso de fúria, levou a mula até o alto de uma montanha e atirou-a num grande precipício, matando o infeliz animal. De volta ao trabalho, continuou com a antiga rotina miserável, carregando no próprio lombo, a carga que antes seria destinada à mula. Não havia ainda caminhado por 100 metros, quando ouviu um transeunte falando para outro:
"Este que aí vai passando, é o louco que foi até a cidade, comprou uma bela mula, e jogou-a no precipício sem motivo algum, preferindo ele mesmo carregar a carga nas costas".
Moral da História:
Quem dá ouvidos à opinião pública, vive refém da língua do povo.
Nunca dê ouvidos a quem não gosta de ti. Os invejosos jamais estarão interessados no teu bem-estar. O termômetro do nosso sucesso sempre será a inveja dos descontentes."
P.S - "Opinião é como "ânus", cada um tem o seu, mas só reclama da catinga alheia..."
Autor: Dihelson Mendonça
Bom dia Dihelson.
ResponderExcluirDeus te abençoe e te ilumine.
Abraços.
Antonio Morais
Bom dia, Morais!
ResponderExcluirUm bom domingo, umbom descanso, meu amigo!
Dihelson Mendonça
Dihelson, esta fábula lembra outra fábula: a do Velho, o Menino e o Burro.
ResponderExcluirum abraço.
É no mesmo estilo, Artemisia. Mas eu te confesso que nunca havia lido essa fábula do velho, o menino e o burro, talvez quando criança.
ResponderExcluirMas o importante é a mensagem que nos traz.
Abraços,
Obrigado.
Dihelson Mendonça