Quando Ladislau Camilo viajou, D Amélia, sua mãe ficou muito desgostosa. Morrendo de saudades do filho querido, foi na casa do poeta Manoel Antõnio do sítio Varzinha para pedir que ele fizesse um verso com a saída do filho. Manoel a princípio não queria fazer o tal verso alegando que não sabia.
O senhor sabe, só não faz porque não quer, insistia D.Amélia.
Depois de um bom tempo, Manoel Antônio resolveu: Pois tá bom! Já que a senhora insiste, eu faço:
Amélia chorou de pena
Quando Ladislau saiu
Fez tanto gesto na cara
Que a fulô do cu abriu!
Manuel Antonio da Varzinha foi um dos maiores poetas de nossa terra.
ResponderExcluirSão poucos os registros de seus trabalhos. O Blog do Sanharol resgatou uma de suas mais belas obras: O Verso da Venda do Patrimonio de São Raimundo.
Este verso fará parte de um livro a ser editado pelo Dr. Pedro Satiro em breve.
Dos descendentes do Manuel Antonio temos grandes poetas. Jose Pequeno, Antão de Raimundo Teté e muitos outros.
Giovane, graças a Deus a poesia goza de licença poética, e podemos falar de cú aquí neste blog. Já pensou, não rimaria nada com ânus. E assim, essa poesia tem sua beleza íntima. Abraço
ResponderExcluirIpoemaflor.
ResponderExcluirNosso conterraneo, Padre Vieira, certa feita escreveu na apresentação do livro "Doce de Pimenta" do Dr. Mozart Alencar: Dizem que o livro do Mozart é imoral, é indigno de ser lido por uma donzela. E acrescenta: Imoral é uma mãe bater na boca de um filho porque ele falou em partes do corpo, e depois levá-lo a praia ou piscina para ele vê com os olhos o que não pode falar com os labios.
Repito as palavras do Padre Vieira com relação não ao "Doce de Pimenta", mas ao Blog do Sanharol.
Bom dia.
Ladislau Camilo era realmente uma grande figura, contudo, tenho certe que sua mãe sentiu alívio por algo que ele não gostava:
ResponderExcluirA sua mãe chorou muito
Por essa grande desgraça
Sentido um grande alívio
De sua danada cachaça
Então, Antônio: não é por acaso que eu amo esse cantinho. Abraço.
ResponderExcluirMorais e demais amigos comentaristas:
ResponderExcluirJá me falaram que o Sr. José Sobrinho (falecido a pouco tempo em Ferrazópolis)tinha o verso: ABC da Fome do poeta Manoel Antônio. Nas minhas férias pretendo ir a São Bernardo e quero procurar os familiares para ver se a gente resgata este verso, que dizem qué muito bem feito.
O causo narrado aí eu escutei muito o meu avô Benedito André contando e dando muitas gargalhadas.
Ipoemaflor:
ResponderExcluirMeu avô dizia a velha D. Amélia interrompeu Manoel Antônio e só esperou a primeira estrofe.kkkkkk
Abraços!
O Ladislau tinha uma mania de repetir uma pergunta. Voce falava uma coisa e ele repetia: E o que é?
ResponderExcluirUm dia ele estava num bar do Crato e fez umas desordens e Dona disse: Se o Senhor não se comportar direito eu chamo a policia!
Ladislau disse: E o que é policia? A mulher chamou e meteram Ladislau na cadeia. Foi o maior trabalho para eu conseguir soltá-lo.
Parabéns Giovane por resgatar esses personagens que marcaram época em nossa querida terra. Esse fato do mesmo repetir as frases tornava-se interessante e às vezes Coria o isco de se complicar.
ResponderExcluirSenhores cauzistas, repentistas, poetas e poetisas: aproveitem meu erro e façam bastante piadas; pois eu adoro rir quando vale apena: por que eu nunca vi, poesia tirar liceça maternidade. Por falar em maternidade; Antonio Morais, o Dr. Mozart é o mesmo casado com a sra.Nadla? se possitivo eu os conheço.Abraço.
ResponderExcluirNão. O Mozart da Nadjia era Magalhães e Dr. Mozart Cardoso de Alencar era casado com Dona Odete. Ambos os Mozart já faleceram.
ResponderExcluirESSES VERSOS CITADO POR GEOVANE COSTA MIM FEZ LEMBRAR DE UM POETA CEARENSE QUE FOI EMBORA PRA SÃO PAULO FUGINDO FUGINDO DA SECA DE CIMA DO PAU DE ARARA FEZ O SEGUINTE VERSO:
ResponderExcluirADEUS CEARÁ MULEQUE
ATRAZ VOU DEIXANDO TÚ
EU NÃO VOU FICAR AQUI
COMENDO PIPOCA E ANGÚ
NÃO VOU CRIAR FERRUGEM NO DENTE
NEM TEIA DE ARANHA NO CÚ