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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Biografia - José de Moraes Brito.

Filho de José de Morais Brito e Lindalva de Moraes Brito. Nasceu em 12 de Março de 1939, em Crato - Ceará, e morreu na mesma cidade em 24 de Outubro de 2010.
Passou sua infância no Sitio Juá-Crato e depois mudou-se para o estado de Minas gerais onde residiu em varias cidades. lá foi seminarista tendo desistido logo em seguida. Estudou em varias escolas mineiras onde veio a concluir o segundo grau. Para sobreviver durante este período foi vendedor de pães, balconista, tipografo em um pequeno jornal, professor, entre outras. Fez concurso para o banco do Brasil, tendo sido aprovado  e admitido em 20 de Junho de 1962, permanecendo lá até a sua aposentadoria em 06 de Setembro de 1992. Casou-se em 20 de Fevereiro de l985 com Ana Maria Ribeiro de Brito permanecendo casado até a sua morte. Do relacionamento não tiveram filhos, mas sobre a sua paternidade passaram vários filhos, chamados por ele de "Anjos Adotivos". Em sua passagem por Minas gerais foi ativo participante de movimentos estudantis e lutador por direitos trabalhistas, sociais de sua classe tendo participado de muitas greves e batalhas. Voltando ao Ceará precisamente ao Crato, sua cidade natal. Ingressou na Universidade Regional do Cariri Graduando-se em Letras. Foi professor substituto de latim nesta mesma Universidade. Iniciou a especialização e o mestrado em literatura Brasileira, não tento concluído os mesmos.  Frequentou o curso de direito por um ano na Faculdade Paraíso, tendo desistido do mesmo passando a cursar Psicologia na faculdade Leão Sampaio. Por motivo da doença que o levou a morte não chegando a conclui-lo. Sempre gostou de lê e escrever livremente daí s sua descoberta da veia poética e como contador de historias reais. 


José de Moraes Brito - O anarquista do Sertão.

Uma convivência. Vivencia com. Vivencia junto.  Vivencia longa. Todos a mesa, todos ouvindo as mesmas musicas, viajando a estradas brasileiras para os mesmos lugares, discutindo os mesmos assuntos, teimando, divergindo, tendo os mesmos medos.

Muitas vezes concordando que vocês saíssem, outras vezes impedindo, por julgar inconveniente.

O tempo passando e tecendo o tecido do amor, da compreensão, da admiração, da vaidade por vocês conviverem conosco.

Deus nos juntou, porque tinha certeza que isto era bom. E foi ótimo.

Nada é eterno. A vivencia é um estagio. O nosso terminou e eu me vou. Não vou morto e nada é desesperador. Nossos caminhos ainda podem se cruzar. Se meu barco naufragar lembrem-se que morri pensando em vocês.  Se viver viverei pensando em vocês. Não é justo plantar o grão da infelicidade no coração de ninguém. Não posso criar um inferno para os outros, se isto é evitável.

2 comentários:

  1. Nossa homenagem "In Memoria" ao meu primo, amigo e camarada Zé Brito. O anarquista do Sertão. José, como escritor e poeta você deixou uma obra memoravel. Os seus poemas encantam a todos. Como homem foi um grande exemplo de fraternidade e amor ao proximo. A sua singeleza e a fotografia do Che Guevara em sua camisa mostram-nos a grandeza de sua luta por liberdade.

    Zé Brito, Deus te abençoe.

    Antonio Morais - Blog do Sanharol.

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  2. "O Grande poeta e escritor Ze Brito tinha razão. Nada é eterno, a vida é um estagio. Termina sempre e, quando termina não é justo que se plante o grão da infelicidade a terceiros, especialmente quando isto é evitavel"

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