“É impossível administrar com tanta gente”, resumiu o empresário Jorge Gerdau, coordenador da Câmara de Gestão. Um primeiro escalão com 38 integrantes é coisa de doido, confirma a foto da reunião ministerial desta segunda-feira. Mas Gerdau, chefe do grupo escalado por Dilma para apresentar propostas que tornem o governo mais ágil e menos ineficaz, está perdendo tempo. As sugestões vão naufragar no mar das conveniências político-financeiras.
Para satisfazer a gula do PT e da base alugada, a presidente não pode desativar nenhum cabideiro de empregos, muito menos fechar alguma fábrica de maracutaias.
A fala da presidente durou 30 minutos. Se quisesse saber o que andou fazendo o pior ministério de todos os tempos, cada pai-da-pátria precisaria de pelo menos 15 para explicar por que não fez o que prometeu ou combinou. Total: 570 minutos.
Tamanha discurseira exigiria, no mínimo, dois intervalos de 15 minutos. Mais meia hora. Tudo somado, a reunião consumiria 630 minutos. Ou 10 horas e meia. Para quê? Para nada. Dilma tanto sabe disso que tratou de dispensar a turma de justificativas já na abertura do encontro. “Eu não quero balanço”, informou a voz na fronteira que separa a advertência do rosnado.
Melhor assim. O PAC é um balaio de fantasias esquecidas, projetos encalhados, canteiros de obras desertos, cronogramas atrasados e ruínas prematuras.
As águas do São Francisco só chegaram ao sertão do Brasil Maravilha registrado em cartório. Os flagelados da Região Serrana seguem à espera das 6 mil casas prometidas para julho de 2011. As 6 mil creches da campanha continuam nos palanques. O Enem do primeiro semestre foi cancelado.
Os figurões do governo tratam até resfriado em hospitais particulares. Há 12 meses no cargo, Dilma não presidiu nenhuma inauguração relevante. Nenhuma. Os casos de polícia protagonizados por ministros foram infinitamente mais numerosos que os fatos admistrativos produzidos pelo primeiro escalão.
Vale a pena ver de novo a multidão de nulidades contemplando a chefe invisível ou fingindo anotar os melhores momentos de outro discurso sobre o nada. Se cada gestão presidencial tivesse de providenciar uma carteira de identidade, o documento válido para o período 2011-2015 poderia ser ilustrado pela foto acima. É a cara do governo Dilma Rousseff.
São os companheiro perdendo as eleições nos Estados e o presidente criando ministérios para socorrê-los. Para empregá-los
ResponderExcluirCriam-se também para alugar partidos polítícos baratos. Tudo isso com a benevolência e aplauso do povão.
Num pais desse tamanho, com tanta gente boa temos marido e mulher ministros. E o pior temos ministro que deixou por total falta de credibilidade que manda no governo a ponto de nomear a ex-mulher para um ministério.
Durma-se com um negocio desse. Virou um samba do crioulo doido.
Quando será que veremos politicos honestos,que realmente lutem pelos humildes,porque lamentavelmente todos são iguais.Fui um petista fanatico, mas vi que qualquer um que chega ao poder fica pior do que os anteriores. Deus tenha pena do nosso povo porque os politicos não teem.Um congresso com José Sarney,Collor de Melo e Renan calheiros nada podemos esperar.
ResponderExcluir