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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 15 de julho de 2014

Namoro acabado - Por A. Morais

Pedro de José Valério do Riacho do Meio  deu umas olhadas para Rosa de Antônio Teotonho  da Charneca e de pronto começou um namoro. Nunca se viu antes tanto respeito,  atenção de um para o outro. Se completavam plenamente. Determinado momento  a paixão  fugiu do controle e da razão, então  decidiram se casar. Nem uma casinha de taipa o Pedro possuia, Rosa, por sua vez, não tinha como adquirir os teréns. 

Mesmo assim  levaram o plano adiante.  Pedro foi  pedir consentimento para casar-se  com Rosa e, se deu o presente dialogo entre  futuros sogro e genro.

Disse Pedro: Eu gosto muito de sua filha e gostaria que o Senhor consentisse o nosso casamento.
Você tem renda para custear as despesas de uma casa? Perguntou Antônio Teotonho.
Eu sou trabalhadorzinho, e aqui e acolá ganho com uns dias de serviço, respondeu Pedro.

Acho melhor você repensar o seu plano, a renda que você tem não compra nem o papel higiênico que minha filha usa, declarou  Antônio já meio zangado, com um ar definitivo.

Pedro  resolveu seguir o conselho do sogro e quando passava  na sala de espera  Rosa toda insinuosa lhe  perguntou: como foi bem? Dá certo não, você caga demais.

4 comentários:

  1. A Morais ,voçê dia a dia se supera na sua irreverencia,e na maneira de contar fatos engraçados.Nada melhor do que uma boa risada as 5.30 para começar o dia bem humorado.um abraço.

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  2. Ahahahahahahahahahahahaha!
    Morais, essa foi D + !!!

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  3. Morais, já pensou o gasto com fralda descartável na velhice? Era outra pedrada no Pedro. Um "causo" coproantológico.

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