Foi não foi, João Bitu tira sarro e fica zuando com minhas orelhas. O que ele não sabe é a causa, o que levou a assim serem.
Quando eu tinha sete anos, o meu irmão Pedro tinha cinco. Minha mãe nos levava para casa de minha avó Andrezinha para cuidar da casa, varrer, limpar, etc. Pedro gostava de brincar de vacas de osso. Fazia um curral com tijolos, separava os ossos grandes para um lado e os pequenos para outro.
Os grande eram as vacas e os pequenos os bezerros. Minha avó adulava muito o Pedro e eu tinha um misto de ciumes e raiva. Ela pegava umas catembas de coco misturava agua com goma para ser o leite. O Pedro ficava radiante com a brincadeira.
Eu, ficava de longe olhando e aguardando a hora de me vingar. Passei o pé por cima das vacas, derramei o leite e, Pedro abriu o eco a chorar.
Minha avó me pendurou por uma orelha e levou até em casa: Tonha eu não quero esse menino lá em casa não, ele é muito malino, dê um jeito nele.
Mamãe me pendurou pela outra orelha. Assim é que as orelhas alem de grandes e desiguais são também engembradas.
Se fossem nas costas eu seria um baita de um anjo.
Como era bom ser menino. Se pudesse voltar o tempo eu não derramaria o leite novamente, não faria por nada o Pedro chorar outra vez.
ResponderExcluirMorais, realmente eu não sabia a genealogia do fato, mas você é ciente do respeito que sempre tive por você, até porque foi o meu professor. Dedé, meu irmão era quem se escondia por detrás do mercado público e lhe xingava chamando boi da orelhona. Estou aqui imaginando na dimensão do castigo por tão pouca coisa, na verdade não tem mais como elas voltarem ao normal, até mesmo com uma plástica. Veja bem os nossos brinquedos, ossos de animais e mesmo assim éramos felizes. Só tínhamos que evitar as traquinagens de Morais. Amigo e primo Morais, boi da orelhona sempre teve destaque e valor, portanto, esse apelido vem de encontro ao cidadão que você é, bom filho, bom pai, bom amigo e, acima de tudo uma pessoa amável e de destaque frete a sociedade Varzealegre e toda região do Cariri.
ResponderExcluirCaro amigo Morais,ainda bem que voçê usa óculos porque do contrario essas orelhas seriam quase desnecessária.Tenho uma admiração e um respeito muito grande pelo nobre amigo
ResponderExcluirPrezado João Bitu.
ResponderExcluirApelidos quem não os teve. Se você continuar me "impinjando" vou descobrir o apelido que Antonio de Leó botou em você e, olhe que você não gostava nem pouco.
Amigo Danubio.
Essas estorias de antigamente me agradam muito e, trazem saudades.
Abraços.
Você reparou Morais? João Bitú fez um arrodeio danado pra contar a história, explicando que tinha respeito por você, que você tinha sido professor dele...kkkk
ResponderExcluirUma história de apelidos muito boa. Falar verdade, NUNCA reparei nessas orelhas, juro!
Lembro que lá em casa me chamavam de "BURREGA" e ainda hoje não sei a razão, mas vou descobrir na semana santa, quando me encontrar com meu irmão João Meneses, ele vai ter que me explicar direitinho.
Bom dia a todos!!!!
Meu Amigo, Antonio Morais,na minha pouca experiencia de vida:observei que, quanto mais as orelhas forem grandes maior é a sensibilidade do possuidor.
ResponderExcluirAbraço. Fatima Gibão.
Morais, quando eu era pequeno faziam achicalhamento das orelhas grandes da gente, mais tb tinha uma conformação pois já diziam que quem tinha as orelhas grandes é porque ia viver muito, portanto morrer de velho. Agora se sabe que 2 órgãos do corpo humano nunca param de crescer, as orelhas e o nariz, logo se conclui quer toda pessoa que viver muito vai ter a orelha grande, desfazendo a mística de que quem tem orelha grande vai viver muito
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