26 de abril de 2012. Hoje fazem exatos 512 anos em que foi celebrada a primeira Missa no Brasil. Era um domingo, oitava da Páscoa e Frei Henrique de Coimbra que acompanhava os colonizadores ofereceu o Sacrifício de Cristo nestas terras, conhecida então como a Ilha de Santa Cruz. A primeira Missa no Brasil foi no iluminado dia 26 de abril de 1500, domingo da oitava de páscoa, quando os portugueses encontraram um ilhéu seguro – o da Coroa Vermelha – onde poderiam celebrar a primeira Missa no Brasil. Hoje, a ilhota não existe mais. Devido ao movimento das marés o ilhéu da primeira Missa se uniu a terra formando uma ampla e alva praia.
Em uma carta dirigida ao Rei de Portugal, D. Manuel, o venturo, Pero Vaz de Caminha, escrivão mor da esquadra, narra todos os detalhes do episódio que marca o início da História do Brasil. Ao ler estas linhas, observa-se um profundo espírito evangelizador, como Margarida Barradas de Carvalho observa, “o tema da obrigação de levar a palavra de Cristo a seres humanos, vivendo na ignorância, se coloca em toda a sua pureza realmente cristã”.
Após 47 dias de viagem pelo Atlântico, todos os preparativos para Missa estavam terminados. Frei Henrique com os demais clérigos a celebrou em “voz entoada”. Eram oito missionários franciscanos e alguns sacerdotes seculares entre os quais um vigário destinado a Índia. Sob um belo docel, ergueram “um altar mui bem corregido”. O capitão Pedro Álvares Cabral com “a bandeira de Cristo”, convocou todos os seus 1000 subalternos, oficiais e marinheiros “muito bem escolhidos e armados”, enquanto que na praia do continente, cerca de duzentos índios acompanhavam atentos tudo o que se passava na ilhota. Relata Caminha que a missa “foi ouvida por todos com muito prazer e devoção”.
Em uma carta dirigida ao Rei de Portugal, D. Manuel, o venturo, Pero Vaz de Caminha, escrivão mor da esquadra, narra todos os detalhes do episódio que marca o início da História do Brasil. Ao ler estas linhas, observa-se um profundo espírito evangelizador, como Margarida Barradas de Carvalho observa, “o tema da obrigação de levar a palavra de Cristo a seres humanos, vivendo na ignorância, se coloca em toda a sua pureza realmente cristã”.
Após 47 dias de viagem pelo Atlântico, todos os preparativos para Missa estavam terminados. Frei Henrique com os demais clérigos a celebrou em “voz entoada”. Eram oito missionários franciscanos e alguns sacerdotes seculares entre os quais um vigário destinado a Índia. Sob um belo docel, ergueram “um altar mui bem corregido”. O capitão Pedro Álvares Cabral com “a bandeira de Cristo”, convocou todos os seus 1000 subalternos, oficiais e marinheiros “muito bem escolhidos e armados”, enquanto que na praia do continente, cerca de duzentos índios acompanhavam atentos tudo o que se passava na ilhota. Relata Caminha que a missa “foi ouvida por todos com muito prazer e devoção”.
JORGE FERRAZ escreveu:
ResponderExcluir"Que distância vai entre estes arroubos de entusiasmo patriótico e a triste situação do Brasil atual, que jaz sob o peso dos adversários da civilização e agoniza subjugado pelos inimigos da Cruz de Cristo – Cruz que primeiro deu nome a esta Terra!
Mas há ainda esperança, se levantarmos os olhos para o Céu e, de lá, esperarmos o nosso socorro. Se nos esforçarmos por fazer valer a lembrança do dia de hoje: da primeira vez em que Cristo foi exaltado no Brasil. Se correspondermos às graças que o Todo-Poderoso tem reservadas para a nossa Pátria Amada".
Sobre esta heróica epopeia de Portugal, nada melhor do que lembrar uma estrofe da poesia "Mar Português", de Fernando Pessoa:
ResponderExcluir"Ó mar salgado, quanto de teu sal
são lágrimas de Portugal !
Por te Cruzarmos,quantas mães choraram,
quantos filhos em vão rezaram,
quantas noivas ficaram por casar
para que tu fosses nosso, ó mar !
Valeu a pena ? Tudo vale a pena ,
quando a alma não é pequena !
Quem quer passar além do Bojador,
tem que passar além da dor !
Deus, ao mar, o perigo e o abismo deu,
mas nele é que espelhou o céu !"
Parabens Armando.
ResponderExcluirUma postagem com grandes registros de nossa historia.