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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 29 de maio de 2012

Blog em Prosa - Por Geovane Costa


O velho Luiz Sátiro era muito moralista.Os sobrinhos o respeitavam muito e tinham muito medo de serem pegos fazendo alguma coisa errada. Se ele flagrasse algum fazendo algo que ele não aprovasse, vinha logo uma boa lição de moral. 

Certa vez ele chegou na casa de um irmão onde vários sobrinhos estavam jogando baralho.Surpreendidos com a chegada repentina do tio, eles esconderam o baralho, tiraram o pano da mesa, mas não teve jeito, ele já tinha visto. 

Começou aquela ladainha. Eu queria que vocês fossem que nem eu que nunca fiz nada de feio.Eu quero desafiar qualquer um aqui a dizer se eu fiz alguma coisa feia na minha vida. Tem algum? Raimundo Pretinho, sobrinho dele se manifestou: eu provo que o senho fez uma coisa muito feia!
Pois me diga o que foi que eu fiz feio, desafiou o tio.
Ai Raimundo Pretinho respondeu: Foi Erimito, meu tio! Erimito era baixinho e muito feio.

2 comentários:

  1. Pois é Geovane.

    O feio aí, era um malfeito. Isso sim, nunca se viu em Luiz de Satiro nem nos filhos. O Erimito podia ser feio esteticamente, mas lhe sobrava honradez, carater, honestidade e principios morais.

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  2. Com certeza, morais, nós divulgamos um causo passado, mas com todo o respeito ao Sr, Erimito e demais irmõas.

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