1 - Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta à época dos fatos investigados, não foi chamado para depor.
2 - O governador fluminense Sérgio Cabral, do PMDB, amigo de Cavendish a ponto de pegar um avião emprestado para ir a seu aniversário em Porto Seguro, não foi chamado a depor.
3 - O deputado petista Cândido Vacarezza, da tropa de choque governista, um dos caciques do partido em São Paulo, foi filmado passando um torpedo para o governador fluminense Sérgio Cabral, do PMDB, garantindo que ele não seria alcançado pela CPI. Como disse Vacarezza (seguindo, aliás, as normas gramaticais tipo "nós pega os peixe", endossadas por seu candidato a prefeito de São Paulo, o então ministro Fernando Vaiddad): "a relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é dos nossos e nós somos dos teu".
4- O PT queria torpedear o governador goiano Marconi Perilo, do PSDB, poupando o fluminense, Sérgio Cabral, do PMDB, e o brasiliense, Agnelo Queiroz, do PT. Queria atingir a imprensa (Veja) e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusador no julgamento do Mensalão.
O PMDB, mais velho, mais sábio, mais experiente, sabe que as coisas não acontecem assim: pau que dá em Chico dá em Francisco, o cipó de aroeira bate no lombo de quem mandou dar, etc. O alto comando do PMDB, reunido por José Sarney e Renan Calheiros, vetou a besteira. O PMDB acha que a CPI foi um erro e é melhor enterrá-la.
A declaração da Senadora Heloisa Helena cada dia me convence mais.
ResponderExcluirDisse a Senadora
"Esse governo é podre, onde apertar sai pus".