
Dom Helder Câmara
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Rosa Guedes tá no Crato 03 - Por Helder França.
Pai, aqui é um paraizo
Cuma o Crato nunca vi
É um eterno surriso
Qui nunca pára de rir
Logo qui aqui cheguei
Seu Dedé eu logo achei
Ele veve im toda parte
E purali, nesses mei
Eu logo simpatizei
Um tá de Jaquis Duarte
Seu Dedé me apresentô
E fez recumendação
O Jaquis de mim gostô
Nois fiquemo cuma irmão
Sempre cum ele é que fico
Ele é um bancaro rico
Separado da muié
Anda todo prefumado
Pissui um carro zerado
E é dono de dois moté
Mi levô lá no Grangero
O coiza linda, meu pai
Lá cum ôtos cumpanhero
Jaquis foi jogar barái
Era mermo uma alegria
Somente Jaquis batia
Documeço inté o fim
Seu Siebra no azá
Dizia prá Valdemar
Só quem num perde é Dezim
Nenen chorando seu pranto
Fui armado i num bati
Muntas vez trocô de canto
Cum Siebra e Vanduí
E Jaquis sempre batendo
Os bolso de ficha inchendo
Era uma coiza danada
E a turma se irritava
Quando ele as fichas arrastava
Dizendo assim: fui sem nada.
Até a proxima
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Esse passeio de Rosa foi um primor. Coisa para não esquecer. Acompanhe o restante da historia nas próximas postagens.
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