Está o Geovani Costa a pedir que eu conte a historia do "mudubim" que o meu pai plantou. Já que a historia envolve descendentes de José Raimundo do Sanharol e do seu morador Seu Zezinho, na quinta geração, eu peço permissão ao amigo para rebuscar no tempo o ambiente de respeito, princípios éticos e moral que existia antigamente entre patrão e servidor e, o quanto está degradado nos dias atuais, especialmente pelos servidores.
Meu bisavô Pedrinho do Sanharol era um grande proprietario de terras. Seu Zezinho era seu morador. Havia uma grande harmonia, respeito a admiração entre as famílias. Pedrinho do Sanharol ofertou uma pequena área de terra para Seu Zezinho fazer uma quinta. O velho era caprichoso e de tudo que é fruta tinha pé. Um dia Pedrinho passava perto da quinta do morador e viu um pé de goiaba cheio, todas bem no ponto de ser consumidas. Nem olhou para as frutas.
Um pouco adiante encontrou com Seu Zezinho e disse: Eu passei na sua quinta, vi muitas goiabas maduras, tive vontade de tirar umas, mas não tinha falado com você não tirei.
Pois bem, veja como a coisa mudou. José André fez um cacimbão no mesmo lugar da antiga quinta de Seu Zezinho, conhecido por lá como poço amazonas. José André é da quinta geração de José Raimundo do Sanharol e, o Basílio é da quarta geração de seu Zezinho. Veja a diferença de comportamentos: Basílio foi no cacimbão destruiu as beiradas com uma marreta e cagou dentro inutilizando a agua.
Quanto ao mudubim plantado por José André durante o dia, ainda hoje não nasceu, a noite, Basílio catou cova por cova, caroço por caroço, levou pra casa torrou e comeu.
Hoje está degradado aquele sentimento de respeito, de camaradagem.
ResponderExcluirTodo mundo se considera dono. Invade, destroi tudo, não respeita nada, virou casa de mãe Joana.
Morais,
ResponderExcluirQuando o sujeito tem a "inclinação de ser ruim", como dizia meu pai, é como Basílio,porque bom como era teu pai, se ele tivesse a honestidade de pedir, Zé André tinha dado amendoim prá ele comer por um ano.
Seu Ferreira, pai do empresário Raimundo Ferreira, que era português, tinha uma propriedade na Varzante.Certo dia em sua loja chegou um sujeito e pensando que iria fazer uma vantagem foi dizendo:
ResponderExcluirSeu Ferreira, vim aqui dizer ao senhor que hoje cedo eu matei uma cobra casacavel no terreno do senhor, um perigo muito grande para os bois do senhor. Ai Seu Ferreira em agradecimento lhe respondeu:
Pois bem, mais me diga uma coisa: o que era que você estava a procurar no meu terreno?
Um bom causo Morais. Também já vi acontecimentos parecidos com este. Mas como é difícil comentar um caso assim! Por que mudou tanto o comportamento humano? Berço? não acredito. Educação vinda dos pais? Talvez. A escolaridade? não. O seu Zezinho talvez tenha tido uma escolaridade abaixo do seu descendente. Liberdade em excesso? Isso faz mau. Sou ou acho que sou demócrático, mas toda liberdade deve ser fiscalizada, analizada e corrigida em qualquer situação da vida. Tentem achar uma explicação do fato, hoje tão comum, pelo que agradeço.
ResponderExcluirLamentavel o caso do Basilio. Eu acho que é próprio de cada individuo; concordo com o Giovane; quem nasceu pra madalena nunca chegará a Maria.
ResponderExcluirAbraço Fatima.
Prezado Assis Costa.
ResponderExcluirToda liberdade tem limite. O direito de um termina quando começa o do outro. Seu comentario agrega valor a postagem, que não tem nenhum sentido de critica e sim de mostrar causos pelo lado do humor.
Abraços.
Prezado Geovane.
ResponderExcluirBasilio ganhou dinheiro durante seis meses junto da equipe que fez o cacimbão.
Pra destruir em poucas horas. Como diz você: mã indole, a unica explicação.
Prezada Amiga Fatima.
ResponderExcluirVou postar umas partes do encontro de varzealegrenses em Fortaleza. Você vai rever muitos amigos. Acompanhe.
Obrigada Morais, estarei acompanhando com muito carinho.
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