Com fé um bom casamento
Parece que meu pedido
Caiu no esquecimento
O desatento do Santo
Se lixou para o meu pranto
Nem ligou pro meu tormento
Minha raiva foi crescendo
Do santo casamenteiro
Cheguei mesmo a insultar
Xingando de embusteiro
Se Santo Antônio, soubesse
O tanto que fiz de prece
Me atenderia primeiro
O tempo foi se passando
Eu ficando no caritó
O Santinho do pau oco
Não tinha um pingo de dó
Cometi um desatino
Roubei do Santo o menino
E ele também ficou só
Agora perdi a pressa
E também a esperança
Santo que não me atende
Eu não faço mais cobrança
Esse é meu procedimento
Ei fico sem casamento
E ele fica sem a criança.
Quando eu me batizei com dezesseis, a saudosa e querida, Dona Maria Luiza Correia, me deu de presente um lindo SANTO ANTONIO; eu o guardei por quase três décadas sem casar; um dia, eu retirei o menininho do colo de SANTO ANTONIO, e só devolvi, quanto casei. Portanto eu acho que funciona!
ResponderExcluirAbraço. Fátima Bezerra Cordeiro.