"Atenção! Você está saindo do país do perdão. Se tiver menos de 18 anos saiba que se matar alguém ou vender drogas poderá ser preso, condenado a prisão perpetua ou até a morte".
Se a competente diplomacia brasileira quisesse realmente exercer a sua função de proteger os brasileiros no exterior, deveria exigir que um aviso como o escrito acima fosse colocado em todos os portos e aeroportos internacionais do país. Talvez com isso reduzisse o brutal contingente de brasileiros presos no estrangeiro.
Só os conhecidos são cerca de quatro mil, mas o Ministério das Relações Exteriores calcula que sejam algumas vezes isso, pois um grande numero de pessoas não comunica a embaixadas e corpos consulares a respeito de suas prisões, por vergonha dos familiares. Dentre os brasileiros presos há condenados á morte e a prisão perpetua.
Esses nossos patrícios, acostumados a nosso magnânimo sistema legal e judiciário, viajam para o exterior sem qualquer noção da falta de generosidade das leis e da justiça dos demais países. Não sabem que alem do Brasil, apenas, Venezuela, Colômbia e Republica do Guiné tiveram uma evolução do Direito Penal que levou ao estabelecimento da maioridade penal apenas aos 18 anos.
Também não sabem que em nenhum outro lugar do mundo se institucionalizou a misericórdia integral, pela qual os criminosos condenados podem cumprir 1,6 a 1,9 de sua pena. Os desenformados viajantes patrícios, habituados ao robusto humanismo de um sistema criminal como o nosso, que leva por exemplo: um ator de TV a matar junto com sua namorada sua colega de novela com 18 tesouradas a cumprir apenas 7 anos de prisão. Um jornalista a assassinar a sua colega com um tiro pelas costas e outro com ela já caída no chão, confessar o crime e permanecer solto a quase 10 anos. Um promotor de justiça a ser condenado por ter matado sua esposa gravida de sete meses e permanecer foragido também a cerca de 10 anos, e outras bonomias repressivas semelhantes, correm o resco de, na desagradável circunstancia de terem que matar alguém no exterior, cumprirem penas terríveis e condenações.
Só os conhecidos são cerca de quatro mil, mas o Ministério das Relações Exteriores calcula que sejam algumas vezes isso, pois um grande numero de pessoas não comunica a embaixadas e corpos consulares a respeito de suas prisões, por vergonha dos familiares. Dentre os brasileiros presos há condenados á morte e a prisão perpetua.
Esses nossos patrícios, acostumados a nosso magnânimo sistema legal e judiciário, viajam para o exterior sem qualquer noção da falta de generosidade das leis e da justiça dos demais países. Não sabem que alem do Brasil, apenas, Venezuela, Colômbia e Republica do Guiné tiveram uma evolução do Direito Penal que levou ao estabelecimento da maioridade penal apenas aos 18 anos.
Também não sabem que em nenhum outro lugar do mundo se institucionalizou a misericórdia integral, pela qual os criminosos condenados podem cumprir 1,6 a 1,9 de sua pena. Os desenformados viajantes patrícios, habituados ao robusto humanismo de um sistema criminal como o nosso, que leva por exemplo: um ator de TV a matar junto com sua namorada sua colega de novela com 18 tesouradas a cumprir apenas 7 anos de prisão. Um jornalista a assassinar a sua colega com um tiro pelas costas e outro com ela já caída no chão, confessar o crime e permanecer solto a quase 10 anos. Um promotor de justiça a ser condenado por ter matado sua esposa gravida de sete meses e permanecer foragido também a cerca de 10 anos, e outras bonomias repressivas semelhantes, correm o resco de, na desagradável circunstancia de terem que matar alguém no exterior, cumprirem penas terríveis e condenações.
Em Novembro ultimo, um carioca foi condenado a morte na Indonésia por tentar entrar no país com 15 kgs de cocaína escondido no equipamento de vou livre. Em Jacarta um paranaense foi condenado a morte, preso com 6 kgs de cocaína escondido na sua prancha de surf. Em outros países não existem os nossos tão generosos indultos, como o de natal, quando se solta para a bela noite natalina uns tantos facisnoras que fingiram bom comportamento para sair, sendo que a maior parte deles não retorna e as vezes assalta e mata antes de sumir. É claro que este nosso pais do perdão é o paraíso para todos os bandidos do mundo de, Ronald Bigges a Cesare Battiste, como há muito tempo ja se desconfiava.
Assim ter nascido aqui já dá ao cidadão uma sensação genética de perdoado, de anistiado. Mas esse DNA de impunidade levado a terras estrangeiras pode resultar em desastre.
Ontem, no Jornal Nacional uma senhora esperava que a Dilma salvasse sua filha de um crime cometido na Russia. Dilma manda na justiça no Brasil porque indicou os juizes. Lá fora não tem perdão. O resta é bravata só.
ResponderExcluir