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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 29 de setembro de 2012

O MENSALÃO E AS VERSÕES DO LULA - POR ANTONIO MORAIS


Quando houve a delação por Roberto Jefferson, o Lula foi a  televisão, fez um discurso chorão, piedoso e  teatral dizendo: O governo e o PT  precisam pedir desculpas ao povo brasileiro. "Fui traído". 

Depois travou uma luta para  provar que o mensalão jamais existiu, que fora uma farsa, uma invenção da mídia. A seguir começou a pressão aos ministros do Supremo Tribunal Federal no sentido  de não fazer ou retardar o julgamento. Sem exito, agora disse que o julgamento do mensalão não é vergonha e sim orgulho. 

Definitivamente as coisas não andam dando certo para o Lula. Segundo Gilmar Mendes entre as declarações do Lula está a de que o Sepulveda Pertence ia enquadrar a Ministra Cármen Lúcia. Quem se enquadrou foi o próprio Sepulveda e arribou, caiu fora da tal Comissão de Ética do Governo. 

Certo de que a opinião pública ficaria perdida na guerra de versões, enganou-se, as teses corrigidas foram sendo atropeladas pelos fatos. E, a credibilidade acabou, ao que tudo indica a resposta exata  virá no dia 07 de Outubro próximo.

5 comentários:

  1. Essas declarações antagonicas foram feitas num espaço de tempo muito pequeno. Uma coisa hoje, o contrario amanha. Todo mundo assistiu. Faltou alguem para orientar o Cara para dar uma só versão e ser coerente.

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  2. Sr. Antonio Morais, o nome correto desse ex-ministro que queria governar no lugar da Presidenta Dilma, é José Paulo Sepúlveda Pertence. Como o senhor errou no nome do ex ministro, erra também em não valorizar o maior Presidente que o Brasil teve. Só pra aclarar melhor suas idéias, segue um pequeno trecho de um grande sociólogo e cientista político brasileiro Emir Sader:
    "(...)Não bastasse sua imagem de nordestino, de trabalhador, sua linguagem, seu caráter, está sua mão: Lula perdeu um dedo não em um jet-sky, mas na máquina, como operário metalúrgico, em um dos tantos acidentes de trabalho cotidianos, produto da super exploração dos trabalhadores. O dedo de uma mão de operário, acostumado a produzir, a trabalhar na máquina, a viver do seu próprio trabalho, a lutar, a resistir, a organizar os trabalhadores, a batalhar por seus interesses. Está inscrito no corpo do Lula, nos seus gestos, nas suas mãos, sua origem de classe. É insuportável para o racismo da elite (...)". Maria Ronilda de Oliveira. Boa tarde P.S.: Espero que o senhor publique minha opinião. Democraticamente. um abraço

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  3. Senhora Ronilda.

    O Blog não tem censura. Quando o comentarista clica em publicar já aparece o comentário e, só será excluído se for anônimo. A opinião aqui é valida. Faltou o sociólogo Emir Sader dizer se o texto acima é mentiroso, se as versões não foram apresentadas, e se foram se é correto mentir de forma descarada.

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  4. Agradeço o espaço e a resposta.
    Com relação a versão do que seria mesmo o tal mensalão, nem o tão imponente STF sabe o que está fazendo... Fico com o seguinte comentário: "no dia 27.09, o jornal reproduz bate-boca entre três magistrados do STF, que revela duas coisas: são humanos como quaisquer outros, nunca deuses; e conseguem enxergar o mesmo fato de modo totalmente distinto, o que dá para pensar..." (nesse texto percebe-se como se faz pra criar interpretações e interpretações de uma mesma notícia - sugiro a leitura no blog: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2012/09/de-olho-no-globo.html). um abraço

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  5. No Supremo Tribunal Federal se vê com muita clareza oito ministros julgando de acordo com os autos do processo e, apenas dois como advogado de defesa dos réus.

    Quando eu era criança pequena lá na Rajalegre tinha um professor no Ginásio São Raimundo que dizia: "Pra frente é que as malas batem". Agradeço pela correção do nome do ministro.

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