O governador Eduardo Campos (PSB) enviará nesta sexta-feira (26) uma carta à presidente Dilma Rousseff (PT) para pedir agilidade às ações emergenciais da Operação Seca. A decisão foi tomada nesta quinta (25) durante uma reunião, na sala de monitoramento da Sede do Governo, com vários secretários estaduais do Comitê Integrado de Enfretamento à Estiagem. Depois de mais de quatro horas de reunião, Eduardo decidiu relatar algumas dificuldades apresentadas nas ações desenvolvidas em parceria com a União, além de sugerir melhoria nos programas de complementação de renda. Entre as proposições feitas no texto endereçado à presidenta, ele pede ao Governo Federal a ampliação do Programa Bolsa Estiagem. O benefício de ajuda de custo é feita em cinco parcelas mensais de R$ 80.
Precisamos levar o Bolsa Estiagem ao público do Garantia Safra, que está concluindo as cinco parcelas do benefício (de R$ 680) este mês. Assim, estaremos corrigindo falhas no cadastramento federal, que exclui alguns trabalhadores rurais de um ou outro programa”, disse o socialista. Ele explica que é possível juntar os grupos, uma vez que “o Chapéu de Palha Estiagem começa a pagar, já no próximo dia 30, todos os agricultores cadastrados nos dois programas (Garantia Safra e Bolsa Estiagem) a bolsa de R$ 280?.
O texto ainda cobra um reforço na adutora do Oeste, que será responsável pelo abastecimento de água de grande parte do Sertão pernambucano. A questão do transporte do milho do Mato Grosso e o Programa de Aquisição de Alimentos para Ovinos e Caprinos também estarão listadas. “As minhas cobranças são feitas como uma pessoa que se coloca no lugar de está enfrentando a mais dura estiagem dos últimos 50 anos”, defendeu o governador.
Dom Pedro II disse que venderia a ultima coroa da corte para acabar com o sofrimento e matar a fome dos nordestinos. Não o fez. Nem vendeu, mas não disse que vendeu.Foi sincero.
ResponderExcluirLula, o nordestino, anda espalhando pelo mundo a fora que o Brasil é uma maravilha, sem miséria e fome. Certamente não anda no nordeste, se o fizesse, veria sede, fome, miséria e sofrimento.
Lula, imagina que 80,00 reais de uma bolça/esmola faça alguma família viver com dignidade.
Os governos mudam, mas a política da seca permanece. Os políticos imaginam que doações e migalhas resolvem o problema. Com todas as secas, até hoje não se criou um sistema de seguro, onde o agricultor poderia pagar uma modéstia quantia para garantir a safra e, com isto, adquirir um direito. Em se fazer isso, o controle passaria para o agricultor. Entretanto, isso seria demais para os políticos. Eles preferem controlar os votos com migalhas. Não existe nada complicado ou errado em se criar uma parceria entre produtores e governos que mantivesse a dignidade dos associados. Assim, aos poucos, todos aprenderiam a controlar os riscos via administração da riqueza. Antonio Dantas
ResponderExcluirPrezado Antonio Dantas.
ResponderExcluirHá 60 anos Luiz Gonzaga dizia em seu baião:
Seu Doutor uma esmola
A um homem que é são
Ou lhe mata de vergonha,
Ou vicia o cidadão
O verdadeiro sertanejo, aquele sertanejo forte que resiste e ainda vive no campo: Está passando fome, sede e todo tipo de necessidade.
O fato é que a grande maioria se deslocou para as favelas e vive amontoada, a míngua, sem atendimentos de saúde, sem educação, prostituindo-se, são os parias da sociedade.
E o governo a negar o que é visto a olhos nus. Gastando dinheiro com publicidade para mostrar o contrario.