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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

HISTORIAS DE ALMAS - POR ANTONIO MORAIS.


José André do Sanharol se cagava de medo de alma! Como podia isso acontecer? Um homem forte, corajoso, ir ter medo de uma coisa que nem existe? Na época que estava para noivar, chegando na casa de seu futuro sogro Antônio de Pedrinho, encontrou um zum zum zum dando conta que havia uma alma no interior da residência.

Do lado de fora estavam alem de sua noiva Antônia, as futuras cunhadas Maria de 08 anos, Uninha de 06 anos e Dona Andrezinha, viúva e futura sogra.

Dando uma de machão, naturalmente para impressionar a noiva, disse: Vou entrar e ver se tem alguma alma lá; se tiver, eu voltarei na carreira, Vocês que vão ficar aí na porta, deixem passar o primeiro vulto, que é o meu, agarrem o segundo que é a alma.


4 comentários:

  1. Pela conclusão da historia o medo de alma do José André era pequeno. Não chegava a assombrá-lo.

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  2. Eita, MORAIS, seus causos são muito engraçados...Quando eu era criança, o povo mais velho falava bastante em alma. O toco da "AROEIRA " no caminho do sanharol era um ponto de assombração, onde elas ficavam aguardando as pessoas.Também falava-se demais em almas aparecendo às seis horas da manhã e seis da tarde debaixo dos pés de cajazeiras, mangueiras etc.

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  3. Isabel.

    O toco da aroeira era lugar mal assombrado. São muitas as historias e estorias que contam do lugar.

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