1967, quanto tempo, hem!. Ginásio São Raimundo da rua Getúlio Vargas. Mês de Outubro, dia de prova de matemática. Professor Dr. Lemos. Diferentemente, de hoje, naqueles tempos idos, o aluno tinha que ser aprovado. Não existia a benevolência de hoje em dia.
Prova objetiva que facilitava , em muito, a solução. Podia-se eliminar por dedução ou exclusão. Eu já estava aprovado por media como se dizia a época.
Em 15 minutos acabara a prova. Podia ter ido embora. Mas, não fui. Preferir ficar na sala e dar um adjetorio aos colegas que se sentavam vizinhos. O professor andava de um lado para o outra da sala como quem nada via. E, eu passava pra um, depois pra outro a resposta de cada questão.
Quando recebemos as provas, os colegas todos tiraram 10 e eu 4. Pedir a prova de Dr. Bosco Teixeira, um dos adjetorados e comparei questão por questão, tudo igual. A prova dele 10 a minha 4. Resolvi contestar o professor: Dr. Lemos, não estou entendendo, estou com duas provas com as respostas idênticas, uma com 10 a outra com 4. Ele com aquela calma que lhe era peculiar disse: Ponha a mão na conciência! Dr. Bosco ficou zuando da minha cara. Ainda hoje quando nos encontramos ele diz: rapaz, ponha a mão na conciência!
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