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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 20 de abril de 2013

Corrupção endêmica ataca Minha Casa - O Globo



No vácuo do crescimento do fisiologismo na vida pública, em que vale tudo no toma lá dá cá para preservar e ampliar poder — inclusive desviar dinheiro público para a compra literal de apoio político, como no mensalão, multiplicaram-se redes de rapina numa zona cinzenta na fronteira entre a política e a criminalidade.

Malhas de corrupção começaram a ficar mais expostas no início do governo Dilma, naquela fase de “faxina” ministerial, com destaque para a desenvoltura com que o PR do senador Alfredo Nascimento, do mensaleiro Valdemar Costa Neto e Juquinha (José Francisco das Neves) da Valec administraram o bilionário orçamento dos Transportes.

“Malfeitos” também foram constatados na Agricultura e Turismo, Pastas ordenhadas pelo PMDB, e no Esporte, sob os cuidados de companheiros do PCdoB de Orlando Silva.

Ali foram identificados esquemas montados com a finalidade de dragar dinheiro público para legendas — e projetos pessoais, é claro. Engrenagens de corrupção só colocadas em movimento pela conivência de altos escalões nos ministérios.

Já o esquema de rapinagem, revelado domingo pelo GLOBO, no programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida chama a atenção para desdobramentos dentro da máquina pública da disseminação da prática do roubo do dinheiro do contribuinte.

Desta vez, são ex-funcionários do Ministério das Cidades, treinados nos meandros burocráticos do programa de habitação, que montam na esfera privada um esquema malandro, para atuar junto a cidades pequenas, de no máximo 50 mil habitantes, onde não transita a Caixa Econômica com seus auditores.

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