A Polícia Militar levou um carro forte para a frente da agência do Banco do Brasil (BB). O objetivo era retirar o prefeito Raimundo Macedo de dentro do banco direto para o veículo.
Após uma avaliação da situação sobre o resgate, o Tenente Rosendo, que comandava a operação, desaconselhou Raimundão a deixar as dependências do BB por falta de garantias.
Há uma revolta generalizada contra a administração dele e os manifestantes exigem a sua renúncia imediata. Nas ruas, a PM temeu que se Raimundão fosse levado para o carro forte haveria risco de ele ser linchado. Ou de o carro forte ser incendiado.
Quando correu a notícia de que o prefeito já estava dentro do carro forte, o veículo foi cercado por dezenas de professores que impediram seu deslocamento.
Cerco ao prefeito de Juazeiro do Norte.
Manifestantes quebravam vidros, jogavam pedras, paus, e a todo instante a PM tinha que intervir para impedir que o veículo fosse incendiado.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Mazé dos Santos, temendo um desfecho trágico, apelou aos manifestantes para que deixem Raimundão ir embora. Em vão.
A PM pediu reforço à PM da cidade vizinha do Crato. De Fortaleza, o Secretário de Segurança, Francisco Bezerra, acompanha tudo por telefone.
Blog do Ricardo Noblat.
O prefeito Raimundo Macedo está dentro de uma agência do Banco do Brasil sitiado por dez mil manifestantes que pedem o seu impeachment.
ResponderExcluirRaimundão teve a curiosidade de querer acompanhar os protestos contra a sua administração. Ao ser notada a sua presença, os manifestantes começaram a vaiá-lo e a gritar: "Fora Raimundão."
Com medo, Raimundão entrou na agência do Banco do Brasil. Os manifestantes ficaram na porta gritando e pedindo que ele saísse.
Mais de 100 homens da Polícia Militar tentam conter a população que está revoltada com o prefeito, envolvido em vários escândalos de corrupção.
Para completar, Raimundão reduziu os salários dos professores em 40% e aumentou a carga horária em 200 horas.
No início da tarde, o presidente da Câmara Municipal de Juazeiro, Antonio de Lunga, encerrou a sessão do dia ao ser informado de que parte dos manifestantes se dirigia para lá.
Escapou na companhia de seis vereadores.
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