Através dos tempos, o Crato tem-se destacado pelo pioneirismo de sua gente lutadora e idealista. Cidade eterna. Cofre sagrado que guarda carinhosamente as alegrias de sua nobre e altiva gente. Cidade amor, cidade carinho, cidade beleza, cidade cultura. Crepusculo da saudade e alvorada da esperança. Relíquia de um passado glorioso incrustada nas lutas do presente e para as grandes caminhadas em busca do futuro.
Quantos marcos luminosos foram plantados em importantes e diferentes campos de atividade. Bastaria citar, exemplificando, o pioneirismo da cidade no tocante ao ensino secundário. O veterano Colégio Diocesano foi o primeiro estabelecimento, em nível ginasial,a funcionar no interior cearense. O Seminário São José, outro patrimônio do Crato, idem.
Pioneiro, igualmente, no campo do jornalismo, com o Araripe de João Brígido. Bastariam estes exemplos para atestar nossas assertivas.
É bom que se diga: para alcançar patamares tão distintos na ordem do desenvolvimento de uma comunidade, impõem-se determinadas caracteristicas que respondem pelas raízes e causas dos gestos históricos e altruísticos. No caso particular do Crato, a fonte que tem inspirado essas ações pioneiras repousa na cultura, inteligência e vocação para as coisas nobres do Espirito. A cidade era uma especie de academia de letras informal, onde pontificavam escritores, professores eméritos, jornalistas consagrados, poetas, historiadores da felpa de Irineu Pinheiro, Figueiredo Filho, Quixadá Felício, José Alves de Figueiredo, Celso Gomes de Matos, Raimundo Teles Pinheiro, José Newton Alves de Sousa, Raimundo de Oliveira Borges, Jeser de Oliveira, Duarte Junior, Pedro Norões, Tomé Cabral, Padres Antônio Gomes, Pedro Rocha, Antônio Feitosa, Raimundo Augusto, Rubens Gondim Lossio, Antônio Vieira.
Corta, pula. Esquece o texto do Osvaldo Alves e o Crato de antanho.
Hoje, segundo informações que circulam fartamente na imprensa tem vereadores afastados pela justiça, prefeito e secretário com os sigilos quebrados e bispo depondo em delegacia de policia.
Novos tempos, novos costumes.
E a modernidade da ganancia imoral e da falta de bons costumes.
ResponderExcluirA ética, a moral e os bons costumes não são mais os valores a serem copiados e seguidos!
ResponderExcluirEm face dos exemplos nefastos, os “valores financeiros” são os únicos que importam!
Isso nos entristece mas não diminui nosso carinho pela cidade
Excluir