O que a pesquisa Ibope mostrou na última terça-feira e a pesquisa Datafolha acaba de confirmar é que Marina Silva, no curto período de três semanas, conquistou a condição de favorita para se eleger presidente da República.
É improvável que Marina se eleja no primeiro turno. Por mais que encolha, Aécio tem um partido e aliados capazes de lhe garantir dois dígitos de intenção de votos nas pesquisas. Aécio é a garantia de que haverá segundo turno.
PT e PSDB amadurecem o melhor modo de desconstruir a imagem positiva de Marina. O problema não é encontrar o modo. É correr contra o tempo que resta para o dia da eleição. Haverá tempo suficiente até lá?
Ganha eleição quem erra menos. Porque todos erram. Esse é o desafio que Marina começa a enfrentar a partir de agora. Não a subestimem. Ela está vendo a chance de vencer. E não está disposta a desperdiçá-la.
O grande trunfo de Marina: rejeição baixa. A dela de apenas 15%. A de Dilma, 35%.
De sua parte, Dilma carece de trunfo para jogar na mesa e, assim, evitar o desastre que se desenha para o PT. Lula deixou de ser um trunfo poderoso desde que ela fracassou como governante.
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