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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O papel dos partidos - Por Merval Pereira, O Globo

Com o retorno da ex-senadora Marina Silva ao proscênio da vida política brasileira na disputa pela Presidência da República, está em debate a importância dos partidos na democracia representativa. Marina, em reunião com aliados no primeiro dia de candidata, insistiu no descrédito do que chama de “velha política” junto à opinião pública e ressaltou que a aliança que importa neste momento é com a sociedade, não com os partidos.

Em outra ocasião, disse que o presidente “não é propriedade de um partido. A sociedade está dizendo que quer se apropriar da política. E as lideranças políticas precisam entender que o Estado não é o partido, e o Estado não é o governo”. Sua velha amiga e agora coordenadora da campanha presidencial, Luiza Erundina, do PSB, fizera há algum tempo uma crítica a essa visão de Marina, que agora foi revivida na internet.

Erundina dizia, em síntese, que Marina, embora seja “uma pessoa maravilhosa”, “entra no senso comum da sociedade do ponto de vista de negar a política, de negar o partido. Tanto é que (criou) uma Rede, não partido. Acho que isso desorganiza, deseduca politicamente. Não há política e não há democracia sem partidos. Pode ser um partido dentro da concepção do que ela defende, mas não negando o partido, não negando a política”.

 

Um comentário:

  1. Grande Antonio Morais, por que tirou a logotipo do blog que era uma linda casa e enfeitava bastante o seu blog?
    José Mendes Pereira do http://blogdomendesemendes.blogspot.com
    Mossoró - Rio Grande do Norte.

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