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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 7 de dezembro de 2014

Datafolha: quase 70% responsabilizam Dilma por corrupção na Petrobras - Gabriel Garcia


Mas avaliação do governo da petista permanece estável em comparação com outubro.

Pesquisa Datafolha revela que sete em cada dez brasileiros acreditam que a presidente Dilma Rousseff tem responsabilidade no escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras.

No entanto, a avaliação de Dilma permanece estável, mesmo com os desdobramentos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura o esquema que desviou R$ 10 bilhões da estatal. A pesquisa foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo na edição de hoje.

Na opinião de 42% dos entrevistados, o governo Dilma é bom ou ótimo. O número é idêntico ao registrado em 21 de outubro, antes da eleição. Mas aumentou a avaliação negativa: 24% consideram a gestão Dilma ruim ou péssima, contra 20% da pesquisa de outubro.

Faltando menos de um mês para o início do segundo mandato de Dilma, 50% dos pesquisados afirmam que ela fará bom governo. Em dezembro de 2010, o índice era de 73%.

A pesquisa aponta melhora na percepção do brasileiro com a corrupção. Em junho, tratava-se do principal problema do país para 14% - número que caiu para 9%. Além disso, 40% acham que nunca houve tanta punição aos corruptos como agora.

Na lista de preocupações, saúde é líder para 43%. Em seguida, vem a violência/segurança, com 18%.

Em análise na Folha de S. Paulo, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz que o esforço da oposição em manter-se ativa, as denúncias da Petrobras e o debate sobre o novo ministério "não impactaram a avaliação da opinião pública sobre o desempenho geral do governo".

Foram entrevistadas 2.896 pessoas entre 2 e 3 de dezembro.  A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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