A liberação de emendas ao Orçamento também se presta à corrupção miúda.
Se não fosse a coisa mais natural do mundo a compra indireta do voto de deputados e senadores, não haveria liberação de dinheiro para obras nos redutos eleitorais dos parlamentares condicionada à aprovação do decreto de Dilma que revê para baixo a meta fiscal de 2014.
Ontem, pela quarta vez desde o segundo turno da eleição presidencial, o governo fracassou na tarefa de aprovar o decreto baixado por Dilma que reduz a meta fiscal – dinheiro economizado para pagar juros da dívida pública, o superávit primário.
Renan Calheiro (PMDB-AL), presidente do Congresso, suspendeu a sessão devido ao tumulto provocado por não mais do que 30 manifestantes agenciados pelo PSDB, que ocuparam parte das galerias do plenário, gritando e vaiando a tropa do governo.
Uma nova sessão está marcada para esta manhã. Se o decreto de Dilma for aprovado, cada deputado e senador terá direito a R$ 748 mil a título de emenda individual ao Orçamento da União. A importância será aplicada em pequenas obras nos redutos deles.
A liberação de emendas ao Orçamento não costuma apenas reforçar as chances de reeleição dos parlamentares. Ela também se presta à corrupção miúda.
As obras são contratadas a empreiteiras que ajudam a financiar as campanhas. E comissões sobre as obras acabam sendo pagas aos parlamentares autores das emendas.
Grande pesquisador Antonio Morais:
ResponderExcluirNão encontrei a sequência da entrevista de Luiz Gonzaga em seu blog. LUIZ GONZAGA – ENTREVISTAS – PARTE VI, está faltando a sequência ou o final deste.
Felicidade paz.
José Mendes Pereira - http://blogdomendesemendes.blogspot.com