No início do ano, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, na condição de relatora do processo que pedia a cassação da chapa Dilma-Temer, votou pelo arquivamento da principal ação proposta pelo PSDB. O entendimento da ministra, naquele momento, era de que não cabia a tramitação do processo.
No julgamento do recurso proposto pelo PSDB, o plenário do TSE concluiu que a ação deveria prosseguir, derrubando assim, o voto da relatora.
A acusação consiste no fato de que a campanha petista em 2014 teria cometido abuso do poder econômico e político, uso da máquina pública, além de ter custeado despesas eleitorais com dinheiro desviado da Petrobras.
A sequência da tramitação, pelas recentes declarações da ministra, dá mostras de que atualmente ela enxerga o caso de outra maneira.
Recentemente, ela teria confidenciado a algumas pessoas que o volume de informações disponíveis hoje é bem maior e que agora pode ver a ação com outros olhos.
De fato, o processo agora está recheado de informações da Operação Lava Jato, entre as quais documentos que mencionam o repasse de dinheiro ao PT e ao ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso em Curitiba. Além da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, onde afirma que pagou R$ 20,5 milhões em propina ao PT, entre 2004 e 2014.
Um caso extremamente contundente já descoberto e apurado, versa sobre uma microempresa denominada 'Ângela Maria do Nascimento Sorocaba – ME'. O CNPJ foi criado dois meses antes da eleição, com a única finalidade de atender a campanha do PT e emitiu R$ 1,6 milhão em notas para o comitê de Dilma. A empresa nunca prestou serviço, não tem sede e a suposta proprietária é uma empregada doméstica que trabalhou como cabo eleitoral na campanha grampeando cartazes em cavalete.
A tramitação será retomada no dia 1º de fevereiro, com o fim das férias do Judiciário.
As provas da bandidagem são tão claras que mesma tendo sido nomeados por Lula e Dilma, os juízes não podem ser gratos.
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