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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O que Mirian pretendia? Acusar FHC de ser um bom pai do filho que não gerou? - Por Augusto Nunes.

A ressentida e a vigarista. O texto de Augusto Nunes ajuda a entender por que um homem de caráter e alma sãos é diferente de um sem caráter até mesmo quando ambos cometem erros na vida pessoal que podem ou não se refletir no exercício da vida pública e erros desta que servem àquela.

Duas são as questões mais importantes para os contribuintes brasileiros: 

1- não sustentamos a ex-amante de FHC; que, diferentemente do jeca, FHC não se portou como um PR que liberou a amante jeca a traficâncias e achaques; nem lhe franqueou um cartão corporativo. 

2 – contrastar mais uma vez o caráter das duas figuras que polarizam a política brasileira desde a redemocratização. Jeca entre jecas num tempo que lhes sacia os apetites e premia a mediocridade, Rosemary é simplória sem ser simples. O mau gosto dela não é crime, é somente muito desagradável e um direito que lhe assiste. O problema da nação é a moral que o acompanha. Pois, ainda que Rosemary fosse cheia de finesse e doutorada em Rilke, usasse talher de peixe e frequentasse vernissages (que sempre achei meio jecas), nosso drama seria o mesmo: a nação, exaurida por mediocridades que custam de uma lipoescultura a um petrolão inteiro e respectivos afluentes, pagou e paga todos os gozos. Uma cornucópia aberrante de pilantras que degradam nosso presente, roubam nosso futuro e aprimoram a degenerescência da linhagem de homens e mulheres públicos.

A ressentida e a vigarista.

Semelhante a Mônica Veloso que desaparecia como “a gestante” nas falas vigaristas de Renan Calheiros que não pronunciava o nome da amante sustentada pela Mendes Júnior numa troca de favores, Rosemary Noronha esconde-se, com as bandalheiras de fora, no “ela” do cúmplice PR nas poucas vezes em que se referiu, e vagamente, ao assunto.

E Mirian Dutra, açulada pela súcia, pretendia exatamente o quê? Acusar FHC de ser um bom pai do filho que não gerou? Bem, ele confirmou o bom pai que é do filho que não gerou. Vingar-se do fim do namoro? Ora, Mirian deveria ter sido avisada que essa exposição vexaminosa – para ela – não é a pior coisa que enfrenta alguém que, com décadas de vida pública, é contemporâneo de uma aberração chamada PT e a caça preferida dela – FHC, no máximo, deve estar compadecido da ex-amante. Ter alguma fama ainda que infamante? Pois, saiba Mirian, que o assunto não será ela, mas FHC, é dele que a súcia falará.

Mirian, que Mirian? A essa altura, a pobre mulher já deve estar de volta à vasta solidão habitada pelos fantasmas que o ressentimento nutre. Felizmente, resta a Tomás um pai de caráter e alma sãs. E tomara que o filho queira e possa cuidar da mãe; ela talvez não saiba, mas precisa muito.


Um comentário:

  1. O problema do PT é encontrar um picareta igual ao seu. Assim como se duas picaretagens desse uma virtude. Lula é um vencedor, em malandragem não perde pra ninguém, ganha de todos. Quando a Mirian Dutra vai contar como recebeu o dinheiro prometido pelo PT por essa entrevista?

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