A discussão dos recursos apresentados à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o rito do impeachment pode levar a pequenas modificações na decisão tomada em dezembro.
É o que avaliam ministros da corte, mesmo alguns que seguiram o voto vitorioso do ministro Luis Barroso, diante dos questionamentos apresentados nos agravos.
Integrantes da corte avaliam, passado o calor da discussão, que o STF se meteu demais em questões internas da Câmara, como procedimentos de votações, e que será necessário modular essa decisão.
Além disso, outras inconsistências começam a surgir. O Radar mostrou que em 1992, na discussão do impeachment de Fernando Collor, o então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, afirmou que poderia, sim, haver candidaturas avulsas para compor a comissão que analisaria o impeachment.
O voto de Barroso, vitorioso, proibiu esse tipo de candidatura.
O STF deve marcar rapidamente a análise dos agravos, uma vez que as comissões da Câmara estão paradas á espera de clareza sobre como proceder em votações.
O Ministro Luiz Barroso exagerou na invenção para defender Dilma. Vai ter que encontrar uma saída honrosa.
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