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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 3 de março de 2016

Dilma perde a compostura - Por Reinaldo Azevedo.

Dilma perde a compostura e pede “limites” ao se investigar Lula. Fala ocorre um dia depois de ela tirar José Eduardo Cardozo da Justiça, nomeando em seu lugar, contra a Constituição, um aliado de Jaques Wagner

A presidente Dilma Rousseff parece mesmo insaciável na arte de se cobrir de ridículo. Nesta terça, ela recebeu em jantar as bancadas do PDT na Câmara e no Senado. Segundo informa a Folha, resolveu fazer uma defesa firme de Lula. E mandou ver uma frase que dá pano pra manga. Disse que a investigação que atinge o ex-presidente “não pode passar dos limites”.

Então deixem-me ver se entendi direito a fala da notável soberana. Um dia depois de ela promover a troca de guarda no Ministério da Justiça, atendendo a pressões do PT, e de nomear para o cargo, contra a Constituição, Wellington César, peixinho do lulista Jaques Wagner, ela vem a público para cobrar “limites” da investigação? A quem ela está mandando recado?

Ou bem Dilma afirma que investigação nenhuma pode passar dos limites — no caso, os limites a que me refiro são os legais —, ou bem confessa que está pedindo um tratamento privilegiado para Lula. E, Santo Deus!, ela é nada menos do que a presidente da República.


Um comentário:

  1. Não se pode esperar uma coisa de quem não a tem. Dilma não tem compostura.

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