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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 1 de junho de 2016

A Região Metropolitana do Cariri está virando um campo fértil para a “imprensa marrom” – por Armando Lopes Rafael


A priori, é interessante informar o que caracteriza um tabloide como integrante da “imprensa marrom”. A expressão Imprensa marrom se tornou usual e corriqueira para denominar ou caracterizar veículos de comunicação, de forma especial os chamados tabloides, considerados sensacionalistas que fazem divulgação exagerada de fatos e acontecimentos, sem compromisso com a verdade. É o equivalente em português ao termo em língua inglesa "yellow journalism". Geralmente esses jornais transgredem a ética jornalística.

Já a chamada “grande imprensa”, a imprensa séria, é formada por jornais que se regem pela Ética Jornalística. Esta é o conjunto de normas e procedimentos éticos que regem a atividade do jornalismo. Ela se refere à conduta desejável e esperada do profissional da imprensa. Ainda que não institucionalizadas, estas normas são consolidadas em códigos de ética que variam de acordo com cada país.

Na Região Metropolitana do Cariri vem sendo editados alguns tabloides que têm todas as características da “imprensa marrom”. Para começar esses jornais são distribuídos gratuitamente aos transeuntes que circulam pelas ruas da conurbação Crajubar. Acrescente-se que esses jornais têm pouca ou quase nenhuma credibilidade junto à população do Cariri, uma vez que suas campanhas acusatórias e seus “estrondos publicitários” têm repercussão mínima junto ao povo.

No entanto, as mentiras assacadas contra autoridades e pessoas de bem e de peso na região do Cariri – práticas contumazes dos tabloides – trazem sempre prejuízos de ordem moral às pessoas de bem que são vítimas da imprensa marrom. Daí porque os prejudicados não devem julgar “perda de tempo” processar esses tabloides levando os responsáveis pelas calúnias publicadas às barras do Poder Judiciário, na busca da reparação pelos danos morais causados.

Processo neles! Esta é a melhor forma de inibir a proliferação da imprensa marrom que encontrou um campo fértil na Região Metropolitana do Cariri.

Um comentário:

  1. Prezado Armando Rafael - Como observador vejo o mesmo veiculo, o mesmo editor elogiar e defender aquilo que de uma hora para outra, sem nenhuma justificativa, passa a ser alvo de ataques. Como diz o Boris Casoi - É uma vergonha. Eu mesmo vi um jornalista da região falar para um prefeito : Nosso contrato findou, agora eu posso escrever o que eu quiser. Fiquei pasmo.

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